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O Que a Bíblia Ensina Sobre a Igreja e seu Dinheiro?

A Bíblia orienta igrejas a gerir dinheiro com fidelidade, generosidade, transparência e foco na missão.

O Que a Bíblia Ensina Sobre a Igreja e seu Dinheiro?

A relação entre a igreja e o dinheiro é um tema que, frequentemente, suscita debates e controvérsias. Em um mundo onde a prosperidade material é altamente valorizada, é vital entender como a Bíblia, a palavra sagrada para os cristãos, orienta o manejo dos recursos financeiros dentro da igreja. Neste artigo, examinaremos os princípios e ensinamentos bíblicos acerca desse tópico.

A Mordomia dos Recursos

Primeiramente, a Bíblia ensina que tudo pertence a Deus, inclusive o dinheiro (Salmos 24:1). Os recursos que possuímos são confiados a nós por Ele e devemos ser bons mordomos desses bens. Em Lucas 16:10-12, Jesus enfatiza a importância da fidelidade na administração do pouco e do muito, incluindo o dinheiro.

A igreja, como um corpo de crentes, também é chamada a ser mordoma dos recursos que lhe são confiados. Isso inclui ofertas, dízimos e quaisquer outras contribuições financeiras recebidas pela comunidade.

Dízimos e Ofertas

O conceito de dar uma parte de nossos recursos como forma de adoração a Deus é uma prática presente na Bíblia. No Antigo Testamento, os dízimos (10% da renda) eram prescritos como uma contribuição para sustentar os levitas e os serviços do templo (Números 18:21). No Novo Testamento, vemos o ensino de que o dar deve ser feito com um coração alegre e generoso, e não por obrigação (2 Coríntios 9:7).

As ofertas, diferentemente dos dízimos, não têm um percentual definido e são dadas livremente. A igreja é encorajada a receber essas contribuições e utilizá-las de maneira responsável para cumprir sua missão.

Provisão e Generosidade

O Novo Testamento destaca a generosidade como um valor central na vida da igreja. Em Atos 2:44-45, os primeiros cristãos são descritos como pessoas que partilhavam seus bens entre si, de modo que ninguém tivesse falta de nada. A igreja é chamada a ser generosa, não apenas com seus membros, mas também com os necessitados e a comunidade em geral (Gálatas 2:10).

Evitando a Avareza e o Amor ao Dinheiro

A Bíblia adverte sobre os perigos do amor ao dinheiro. Em 1 Timóteo 6:10, lemos que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males”. A igreja deve evitar a avareza e a idolatria das riquezas, que podem desviar o foco de sua verdadeira missão.

Transparência e Integridade

A administração financeira da igreja deve ser marcada pela transparência e integridade. Em 2 Coríntios 8:21, Paulo fala sobre a importância de agir corretamente, não apenas aos olhos do Senhor, mas também aos olhos dos homens. Isso implica em responsabilidade, prestação de contas e ética na gestão dos recursos financeiros da igreja.

Investimento na Missão

Finalmente, a Bíblia ensina que o dinheiro da igreja deve ser investido na realização de sua missão. Isso inclui evangelismo, discipulado, assistência aos necessitados, educação cristã, e outras atividades que promovam o Reino de Deus (Mateus 28:19-20).

Conclusão

Em suma, a Bíblia oferece princípios valiosos sobre a relação da igreja com o dinheiro. Como mordoma dos recursos divinos, a igreja deve administrá-los com fidelidade, generosidade, transparência e integridade. Além disso, deve evitar a avareza e o amor ao dinheiro, mantendo o foco em sua missão de servir a Deus e à comunidade. Ao fazer isso, a igreja reflete os valores do Reino de Deus e honra o Senhor com seus recursos financeiros.

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  • Dízimos e Ofertas
  • Provisão e Generosidade
  • Evitando a Avareza e o Amor ao Dinheiro
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  • Investimento na Missão
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