Investir em empreendimentos imobiliários
Comprar imóveis na planta para posteriormente vender ou alugar é a opção mais óbvia para quem deseja investir no mercado imobiliário, mas não é a mais rentável. Financiar projetos é a escolha mais lucrativa e pode render uma Taxa Interna de Retorno (TIR) anual na faixa de 25%, em média, segundo family offices consultados pelo InfoMoney. Colocar o dinheiro em um condomínio inteiro ao investir em empreendimentos direto com as incorporadoras é uma opção.
Alternativas de financiamento
A estrutura para este investimento varia entre os family offices. Há casos em que um investidor entra sozinho para financiar um projeto, outros em que um conjunto de investidores se unem para formar um fundo e atingir uma soma substancial para o aporte. Entre as alternativas de financiamento estão Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs).
Valores e riscos
A cota média para entrar em um “deal” coletivo é de R$ 500 mil, enquanto um financiamento individual varia entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões. Os valores são altos e o risco também, mas a percepção do investidor é de segurança, por ser uma aposta no mercado imobiliário, que é muito familiar ao brasileiro. Os projetos costumam durar cerca de 5 anos, que é o tempo de obra e entrega dos empreendimentos. Ao final desse prazo, o financiamento inicial pode render entre 100% e 125% ao investidor.
Setores aquecidos
O mercado imobiliário está aquecido em duas vertentes: imóveis para baixa renda e para a alta renda. No primeiro semestre do ano, os dois setores foram os que apresentaram os melhores indicadores de crescimento em relação ao ano passado. Os projetos costumam durar cerca de 5 anos, que é o tempo de obra e entrega dos empreendimentos. Ao final desse prazo, o financiamento inicial pode render entre 100% e 125% ao investidor.
Júlio Rossato