Eleições nos EUA e Copom do Banco Central
Nesta manhã, as atenções se dividem entre as eleições nos EUA e as expectativas para a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).
A qualquer momento, pode-se chegar à conclusão sobre o vencedor das eleições americanas, e alguns veículos, como o New York Times, apontam maior probabilidade de vitória para Donald Trump.
Já a Selic tem hora certa para ser conhecida e grande parte do mercado antecipa uma alta de 0,50 p.p., a 11,25%, de acordo com as últimas comunicações de membros do Banco Central somadas a dados como o último IPCA.
Decisões do Fed e divulgação de balanços
Enquanto isso, o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) inicia sua reunião de política monetária de dois dias hoje e deve promover outro corte de 25 pontos-base na taxa de juros.
Além disso, as divulgações de balanços seguem com força na penúltima semana da safra de resultados.
Agenda econômica
Nesta quarta-feira, a agenda econômica inclui a divulgação do IGP-DI (out) pela FGV, Índice PMI composto (out) pela S&P Global (preliminar e final), Índice Commodities Brasil – IC-Br (out) pelo BCB e Índice de preços ao produtor (set).
Evolução das eleições nos EUA
Atualmente com 266 votos, segundo projeções, Donald Trump está a um passo de garantir 269 delegados, com a expectativa de que ele leve os três votos do Alaska, que tradicionalmente vota em republicanos. Em seguida, espera-se que Trump leve o 2º Distrito de Maine, que dá um voto, garantindo portanto os 270 delegados que o tornariam novamente o presidente dos EUA.
Em seu primeiro discurso após as projeções o indicarem como próximo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump afirmou que buscará curar o país, pediu união e exaltou Elon Musk, a quem chamou de “nova estrela” e importante apoiador de sua campanha.
Outros destaques
A Gerdau (GGBR4) reportou lucro líquido ajustado de R$ 1,432 bilhão no terceiro trimestre de 2024 (3T24), montante 10% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2023, informou a companhia siderúrgica nesta terça-feira (5).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira que desde que assumiu seu primeiro mandato como presidente, em 2003, proibiu que membros do seu governo usem o termo “gasto” para se referir à educação.
A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei Complementar (PLP) 175/24, que regulamenta as regras de transparência, execução e impedimentos técnicos de emendas parlamentares.
A equipe InfoMoney fornece uma planilha gratuita para acompanhar a temporada de balanços.
Júlio Rossato