A história de Debbie Stevens
A história de Debbie Stevens, uma mulher de 47 anos de Nova York, reacendeu a indignação nas redes sociais ao expor uma situação de aparente abuso de poder no ambiente de trabalho.
Debbie doou um de seus rins para salvar a vida de sua chefe, Jackie Brucia. Contudo, ao invés de gratidão, ela afirma que foi demitida.
Debbie alega que Jackie Brucia, sua chefe, a utilizou como “plano B” para a doação, sugerindo que já possuía outro doador em mente.
Apesar de os exames indicarem que Debbie não era compatível, os médicos sugeriram que, ao doar seu rim a outra pessoa, Jackie poderia subir na lista de espera.
Após a cirurgia, Debbie retornou ao trabalho enquanto Jackie ainda estava se recuperando. Logo, ela começou a sentir os efeitos físicos do procedimento e precisou tirar três dias de licença médica. Durante esse período, Jackie retornou e questionou sua ausência.
Diante das condições, Debbie buscou ajuda psicológica e o apoio de um advogado, que notificou a empresa sobre seu estado de saúde. Pouco depois do envio desse documento, ela foi demitida.
O caso chamou a atenção da mídia nos Estados Unidos, com o New York Post tentando contatar a empresa e Jackie Brucia, sem sucesso.
De acordo com o portal Medium, depois de várias rodadas de depoimentos e investigações, ambas as partes decidiram chegar a um acordo em 30 de setembro de 2014.
A história de Debbie Stevens, que ocorreu em 2011, voltou a circular recentemente nas redes sociais, reacendendo a discussão sobre limites de ética e poder nas relações de trabalho.
A ampla repercussão nas redes sociais levanta questões importantes sobre como o ambiente de trabalho pode afetar profundamente a vida dos empregados e o impacto da falta de ética nas relações profissionais.
Júlio Rossato