Pais consideram adoção para seus próprios filhos
A decisão de alguns pais de colocar os próprios filhos para adoção, relatada em plataformas online, gerou forte comoção e indignação nas redes sociais. Em dois relatos distintos publicados no Reddit, casais descreveram suas experiências e as razões para considerarem essa medida, envolvendo situações complexas e emocionalmente desafiadoras.
Primeiro Caso
No primeiro caso, uma mãe desabafou sobre o desejo de colocar sua filha de oito anos, diagnosticada com autismo severo e transtorno de personalidade evitativa, para adoção. Com o agravamento dos sintomas, incluindo ansiedade extrema, reações agressivas e episódios de pânico, a convivência familiar tornou-se insustentável. Mesmo após diversas tentativas de intervenção médica e psicológica, a família sente que a situação continua insustentável.
A mãe menciona que procura por instituições de adoção, acreditando que essa é a única saída para retomar sua vida. Ela finalizou dizendo que tem procurado casas de adoção para conseguir ter sua vida de volta.
Segundo Caso
O segundo caso envolve um casal que decidiu entregar a filha de apenas três meses para adoção por considerar que ela “não combinava” com a dinâmica familiar. Após refletirem sobre o impacto que a situação estava causando em suas vidas, o casal optou por colocar a filha para adoção, explicando que não dispunham de tempo para oferecer os cuidados adequados.
Os relatos causaram uma onda de indignação e comoção on-line. Psicólogos e especialistas em comportamento também comentaram os casos, destacando que situações como essas expõem as dificuldades e as pressões da parentalidade, mas também levantam discussões sobre as responsabilidades emocionais e legais dos pais.
Para alguns, a decisão de abrir mão dos filhos em momentos difíceis representa uma desistência que fere os direitos das crianças. Outros veem nas histórias um pedido de socorro de famílias que enfrentam dificuldades extremas, mas que, ainda assim, exigem intervenção e apoio profissional.