Red Hat se prepara para ampla adoção de IA generativa
Cinco anos após ser adquirida pela IBM, a Red Hat se prepara para um “ponto zero” promovido pela ampla adoção da inteligência artificial (IA) generativa. A empresa prepara um quarto pilar de negócios relacionada ao tema, para auxiliar companhias na execução de aplicações do tipo.
O Enterprise Linux é o principal produto da empresa na linha de infraestrutura, que em 2018 teve participação US$ 1,95 bilhão na receita da companhia. Outras duas unidades de negócio consistem em ferramentas para otimização de aplicações e automatização de processos de tecnologia.
IA generativa
A Red Hat visa ajudar os clientes com ferramentas e consultoria para desenvolvimento de casos de uso relacionados a inteligência artificial. A ideia é que a nova linha ajude os clientes com ferramentas e consultoria para desenvolvimento de casos de uso relacionados a inteligência artificial generativa. A empresa busca seguir a trilha da Meta e crescer na categoria de óculos inteligentes.
Resultados
A Red Hat é hoje responsável pelo melhor desempenho em receitas com software no negócio, anotando um aumento de 9% em 2023, contra 4,9% na média total. O mercado latino tem sido um importante ponto de crescimento para a empresa, e é a região que mais cresceu nos últimos seis anos fiscais. O ticket médio dos negócios na região cresce de 20% a 30%, resultados impulsionados por Argentina, Brasil e México.
IBM e IA
Há mais de dez anos, a IBM foi uma das precursoras nas pesquisas com inteligência artificial com seu Watson. Hoje, a companhia entra na onda da IA generativa com o watsonx, plataforma para treinamento de modelos de linguagem que suportam a tecnologia.
No Brasil, os principais setores que compram os serviços das companhias são o de telecomunicações e bancos, embora a companhia tenha presença diversificada. A equipe na América Latina cresceu de 12% a 15% em 2024.
Júlio Rossato