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Índices futuros dos EUA sobem após corte de taxa de juros pelo Fed

Investidores avaliam recente corte na taxa de juros pelo Fed, enquanto índices futuros dos EUA operam em leve alta. Presidente do Fed destaca força da economia dos EUA e eleição não terá efeito na política monetária no curto prazo.

Índices futuros dos EUA em alta após corte de taxa de juros pelo Fed

Os índices futuros dos EUA operam em leve alta, após o S&P 500 e o Nasdaq atingirem recordes em um rali pós-eleitoral, enquanto investidores avaliam o recente corte na taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed).

Na véspera, o Fed optou por reduzir para 0,25 ponto percentual o ritmo de corte nas taxas de juros nos EUA, após ter iniciado o ciclo de flexibilização com uma redução de 0,50 p.p. em setembro. A taxa passa agora a oscilar dentro de uma banda entre 4,50% e 4,75%.

O desempenho positivo dos ativos também foi impulsionado pelos comentários do presidente do Fed, Jerome Powell, que destacou a força da economia dos EUA e afirmou que a eleição não terá efeito na política monetária no curto prazo.

Desempenho dos mercados futuros:

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção única, com destaque para a queda das ações chinesas, enquanto investidores debatiam se alguma medida da reunião do Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo — equivalente ao parlamento do país — será suficiente para conter a ameaça de tarifas mais altas sob uma possível segunda presidência de Donald Trump.

Os mercados europeus operam em alta, com investidores monitorando os resultados corporativos da região e reagindo aos cortes de juros de um quarto de ponto percentual do Fed e do Banco da Inglaterra.

Os preços do petróleo operam no vermelho, já que o risco de um furacão no Golfo do México afetar a produção de petróleo e gás dos EUA diminuiu, enquanto o mercado continua avaliando como as políticas do presidente eleito Donald Trump podem afetar o fornecimento.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, com os investidores adotando uma postura cautelosa em meio à queda contínua da demanda e antes de o maior consumidor, a China, revelar seu aguardado pacote de estímulo fiscal.

(Com Reuters)


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