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Pedágio de São Paulo registra alta inadimplência com sistema free flow

Pedágio em Itápolis tem 8,4% de motoristas sem pagar tarifa no primeiro mês. Receita é 7% menor que o esperado.

Pedágio de São Paulo registra alta inadimplência com sistema free flow

O primeiro pedágio com sistema de passagem livre, conhecido como free flow, no estado de São Paulo, registrou cerca de 12 mil motoristas que não pagaram a tarifa em seu primeiro mês de operação. Esse número representa aproximadamente 8,4% do tráfego total de 143 mil veículos que passaram pelo pórtico instalado em Itápolis entre 4 de setembro e 4 de outubro.

A receita do pedágio foi 7% menor do que o esperado, devido à inadimplência. A tarifa é de R$ 8,90 e a concessionária EcoNoroeste é responsável pela rodovia. O sistema free flow usa pórticos com câmeras para identificar as placas dos veículos em movimento, e a cobrança é feita automaticamente para aqueles com tags válidas. Motoristas sem o dispositivo têm até 30 dias para regularizar o pagamento.

O prazo para pagamento da tarifa foi regulamentado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) em outubro, e as concessionárias devem disponibilizar canais digitais e físicos para facilitar a quitação. Caso a tarifa não seja paga dentro do prazo, o motorista pode receber uma multa grave de R$ 195,23 e acumular 5 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

O modelo free flow também será implementado no contorno sul da rodovia dos Tamoios a partir de 17 de novembro, com expectativa de inauguração nessa data. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, manifestou a intenção de expandir esse modelo para todas as rodovias estaduais, enquanto o Ministério dos Transportes sugere que as concessionárias adotem gradualmente o sistema em movimento.


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