Inflação na Argentina desacelera e atinge nível mais baixo em três anos
A inflação na Argentina atingiu seu nível mais baixo em três anos, subindo 2,7% em outubro em relação a setembro, abaixo da estimativa mediana de 3% dos economistas. A inflação anual desacelerou para 193%, caindo abaixo de 200% pela primeira vez desde que Milei assumiu o cargo. O presidente Javier Milei fez do controle da inflação uma prioridade central de seu governo.
Boas notícias para a economia
O ministro da Economia, Luis Caputo, afirmou que a economia está se recuperando. A diferença entre as taxas de câmbio oficial e paralela diminuiu para cerca de 16%, outro fator que ajuda a esfriar os preços. Os custos de habitação, água e energia lideraram os aumentos de preços, seguidos por roupas e calçados, de acordo com o governo. A Argentina registrou outro superávit fiscal em outubro.
Política econômica
Desde que Milei assumiu o cargo, houve uma desaceleração consistente nos preços. A atividade econômica também desacelerou à medida que Milei cortou drasticamente os gastos públicos e os salários, e o país entrou em sua sexta recessão em uma década, mas já retornou a níveis vistos antes da posse de Milei. O governo não está com pressa para levantar os controles de capital e de câmbio, uma vez que as condições para eliminá-los de forma segura estão apenas melhorando com o tempo.
Contato com Donald Trump
Milei conversou por telefone com o presidente eleito Donald Trump para parabenizá-lo pela vitória antes de uma viagem a Mar-a-Lago na quinta-feira, onde se espera que se encontre com o presidente eleito e fale na Conferência de Ação Política Conservadora. O governo Milei espera que Trump possa ajudá-lo a negociar um melhor acordo com o Fundo Monetário Internacional, para substituir o empréstimo atual do país de US$ 44 bilhões, uma vez que os EUA são o maior acionista do Fundo.
Júlio Rossato