Expectativas para a Cúpula do G20 no Rio de Janeiro
Faltando poucos dias para a Cúpula do G20, no Rio de Janeiro, são grandes as expectativas sobre os temas que serão discutidos entre as lideranças presentes. O grupo das principais economias do mundo concentra dois terços da população e 85% do PIB global. Logo, é um encontro que define paradigmas sobre os assuntos tratados, com alinhamento entre as nações participantes e, via de regra, estratégias de implementação definidas.
A coalizão G20 pelo Impacto elaborou um conjunto de recomendações estratégicas para serem levadas aos líderes globais. O grupo preparou propostas de transição para o que chama de uma economia inclusiva, equitativa e regenerativa. Marcel Fukayama, coordenador do G20 pelo Impacto, acredita que as contribuições da coalizão têm chance de ser destacadas na declaração dos líderes, a ser feita na próxima terça-feira (19), na conclusão da reunião da Cúpula.
O G20FI propõe ainda uma reforma de governança global para deixar os bancos de desenvolvimento mais responsáveis, sobretudo em casos de emergência climática. A coalizão também apoia a proposta de taxação de grandes fortunas elaborada pelo economista francês Gabriel Zucman. Fukayama vê uma maior abertura do governo republicano ao diálogo.
Júlio Rossato