Governo argentino suspende aposentadoria de Cristina Kirchner
O governo Milei anunciou nesta quinta-feira (14) a suspensão da “aposentadoria de privilégio” que Cristina Kirchner recebia por ter sido presidente da Argentina.
O porta-voz presidencial Manuel Adorni justificou a anulação alegando que Kirchner foi condenada por administração fraudulenta, o que contraria os princípios de honra e mérito que deveriam fundamentar tais benefícios.
A medida, segundo Adorni, resultará em uma economia de 21.827.624 pesos (cerca de R$ 125 mil) para os cidadãos argentinos.
Cristina Kirchner pode recorrer à Justiça
Adorni esclareceu que, mesmo com a suspensão da aposentadoria de privilégio, Cristina Kirchner ainda poderá receber uma pensão e aposentadoria com base em suas contribuições, mas não mais por meio de benefícios adicionais. A ex-presidente pode recorrer à Justiça para contestar essas mudanças.
Atualmente, o Estado argentino paga nove pensões vitalícias a ex-presidentes e ex-vice-presidentes, além de pensões a viúvas e filhos de ex-mandatários. Os valores variam de 5 a 21 milhões de pesos, com Cristina Kirchner recebendo duas aposentadorias, uma delas como viúva de Néstor Kirchner. O porta-voz presidencial informou que a pensão também foi anulada.