Ilha de Guam enfrenta crise ambiental devido à proliferação de cobras
A paradisíaca ilha de Guam, localizada a cerca de 2.500 km das Filipinas, enfrenta uma grave crise ambiental devido à proliferação descontrolada das serpentes chamadas cobras arbóreas marrons. Introduzida acidentalmente após a Segunda Guerra Mundial, essa espécie invasora transformou o ecossistema local, causando danos severos à biodiversidade e colocando a flora e fauna nativas em risco de extinção.
Impactos da proliferação de cobras
Estima-se que cerca de dois milhões dessas serpentes habitem a ilha atualmente. Sua voracidade contribuiu para a quase extinção de aves nativas, com a perda de 10 das 12 espécies locais. Essa drástica redução impactou diretamente a regeneração das florestas, uma vez que as aves desempenhavam um papel essencial na dispersão de sementes. Como consequência, mais de 70% da vegetação de Guam está ameaçada, comprometendo o equilíbrio ecológico da região.
A falta de predadores naturais para essas serpentes agravou o problema, permitindo sua reprodução descontrolada, de acordo com o portal O Globo.
Alterações na paisagem natural de Guam
A presença massiva das cobras arbóreas marrons também alterou profundamente a paisagem natural de Guam. Sem ações de controle eficazes, a ilha corre o risco de enfrentar um colapso ecológico irreversível, perdendo grande parte de sua vegetação e fauna nativas.
Conclusão
A ilha de Guam precisa de ações imediatas para controlar a proliferação das cobras arbóreas marrons e preservar sua rica biodiversidade. A falta de predadores naturais e a voracidade dessas serpentes ameaçam a flora e fauna nativas, bem como a regeneração das florestas. A situação é grave e exige uma resposta urgente da comunidade internacional.
Júlio Rossato