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Xiaomi pretende vender 130 mil carros elétricos em 2024

A Xiaomi pretende vender 130 mil carros elétricos este ano, aumentando a previsão pela terceira vez, uma vez que a montadora chinesa teve um salto de 30,5% na receita do terceiro trimestre.

Xiaomi aumenta previsão de vendas de carros elétricos

A Xiaomi anunciou nesta segunda-feira que pretende vender 130 mil carros elétricos este ano, aumentando a previsão pela terceira vez, uma vez que a montadora chinesa teve um salto de 30,5% na receita do terceiro trimestre.

O presidente-executivo da Xiomi, Lei Jun, disse em sua conta de mídia social que a fabricante  chinesa de produtos eletrônicos está aumentando a meta em relação ao objetivo anterior de entregar 120 mil unidades de seu primeiro carro elétrico, o sedã SU7.

O carro elétrico da Xiaomi

A Xiaomi lançou o carro, que segue o estilo da Porsche, em março, entrando em um concorrido mercado chinês de veículos elétricos com um preço que chama a atenção – menos de 30 mil dólares para o modelo básico, 4 mil dólares mais barato do que o Model 3 da Tesla na China.

Para acompanhar a demanda, a Xiaomi dobrou os turnos de produção desde junho e lançou o modelo premium SU7 Ultra com preço superior a 110 mil dólares. O presidente da Xiaomi, Lu Weibing, disse que a fábrica da companhia tem capacidade para fabricar 20 mil carros por mês e que ele ainda vê espaço para que isso cresça.

Desenvolvimento tecnológico

Uma das áreas em que a Xiaomi trabalha é o desenvolvimento de tecnologia de direção autônoma, acrescentou.

Prejuízo

Porém, a montadora da Xiomi ainda está operando com prejuízo. A unidade relatou um prejuízo ajustado de 1,5 bilhão de iuans no trimestre, com uma margem de lucro bruto de 17,1%.

Perspectivas futuras

A Huatai Securities previu que a Xiaomi entregará 400 mil carros elétricos em 2025, quando o negócio deverá representar cerca de 20% da receita, em comparação com 8% neste ano.

Durante o trimestre, a Xiaomi manteve sua posição como a terceira maior fabricante de smartphones do mundo, com vendas de 42,8 milhões de aparelhos, um aumento de 3% e capturando 14% do mercado, de acordo com a empresa de pesquisa Canalys.


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