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Ibovespa fecha em alta impulsionado pelo Itaú Unibanco e Sabesp

O índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa, subiu 0,34% a 128.197,25 pontos, tendo marcado 127.234,80 na mínima e 128.579,47 na máxima do dia.

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O Ibovespa fechou em alta nesta terça-feira, sustentado pelo desempenho das ações do Itaú Unibanco e da Sabesp, em movimento ainda respaldado pela recuperação dos índices norte-americanos Nasdaq e S&P 500, embora a performance tenha sido limitada pelo recuo dos papéis da Petrobras.

O índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa, subiu 0,34%, a 128.197,25 pontos, tendo marcado 127.234,80 na mínima e 128.579,47 na máxima do dia, maior patamar intradiário desde 8 de novembro. O volume financeiro somou 19,95 bilhões de reais. Na quarta-feira, não haverá pregão local em razão do feriado da Consciência Negra.

Desempenho das ações

Entre os principais suportes positivos para o Ibovespa, o Itaú Unibanco PN subiu 0,9%, após quatro pregões consecutivos de queda, enquanto Bradesco PN e Banco do Brasil ON fecharam com altas de 0,73% e 0,54%, respectivamente. Na contramão, Santander Brasil UNIT encerrou com variação negativa de 0,04%. Sabesp ON ganhou 2,23%, também entre as maiores contribuições positivas sobre o índice, tendo como pano de fundo a contratação de financiamento de 1,06 bilhão de reais junto à International Finance Corporation (IFC), do Banco Mundial, para programas de infraestrutura de saneamento básico. Petrobras PN recuou 1,05%, após pregão volátil para o mercado internacional de petróleo, com o barril do Brent, usado como referência pela companhia, encerrando praticamente estável, em 73,31 dólares. Vale ON subiu 0,23%, na segunda sessão de alta, em mais um dia de avanço dos contratos futuros do minério de ferro na Ásia. O contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações da manhã com alta de 3,05%, a 776 iuanes (107,17 dólares) a tonelada. Embraer ON caiu 2,19%, com analistas do UBS BB cortando a recomendação das ações de “neutra” para “venda” e indicando que 2025 “pode desapontar investidores”, embora tenham elevado o preço-alvo do papel de 29 para 32 dólares. BRF ON avançou 3,74%, com analistas do Itaú BBA trazendo um quadro positivo para “players” de proteína, em relatório de 18 de novembro. A possibilidade de abertura de mercado da China para receber miúdos de bovinos e suínos do Brasil também apoiou os papéis da companhia, segundo o analista Régis Chinchila, da Terra Investimentos. O ministro da Agricultura brasileiro, Carlos Fávaro, disse na véspera que o governo tem uma “nova lista” de habilitações de frigoríficos para exportar à China, sem especificar um prazo para o anúncio. No setor, Marfrig ON subiu 1,79% e Minerva ON valorizou-se 0,54%. Taesa UNIT avançou 0,88%. A companhia elétrica anunciou na véspera que obteve junto ao Ibama todas as licenças de instalação de projeto de linha de transmissão Açailândia-Dom Eliseu II, entre o Maranhão e o Pará, permitindo o início das obras. O projeto envolve o investimento de 1,12 bilhão de reais e tem extensão de cerca de 280 quilômetros. OI ON, que não está no Ibovespa, despencou 16,17%, após a companhia em recuperação judicial informar que espera vender no próximo ano cerca de 500 dos mais de 7 mil imóveis que possui em seu portfólio. A Oi teve aprovada sua migração do regime de concessão para o de autorização na semana passada, o que, segundo a empresa, vai ajudar a acelerar a venda de ativos imobiliários. XP ON, que é negociada em Nova York, fechou em queda de 1,07%, antes da divulgação de balanço financeiro do terceiro trimestre, quando obteve lucro líquido de 1,19 bilhão de reais, crescimento de 9% sobre o resultado apurado no mesmo período de 2023. Até a véspera, o papel tinha perda de 35% no ano.


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