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Nova terapia para câncer de pulmão em processo de aprovação pela Anvisa

A terapia tarlatamabe, desenvolvida pela Amgen, está em processo de aprovação pela Anvisa para pacientes com CPPC em estágio avançado. Saiba mais!

Nova terapia para câncer de pulmão em processo de aprovação pela Anvisa

A terapia tarlatamabe, desenvolvida pela farmacêutica Amgen, está em processo de aprovação pela Anvisa para pacientes com câncer de pulmão de pequenas células (CPPC) em estágio avançado. Ela é feita a partir de uma molécula bispecífica chamada T-cell Engager (BiTE), que permite ao sistema imunológico do paciente procurar e combater as células cancerígenas em seu corpo. Segundo estudos clínicos publicados em 2023, o medicamento tem uma taxa de resposta objetiva de 40% em relação ao tratamento e cerca de 59% desses pacientes mantêm essa resposta por pelo menos seis meses.

Processo de aprovação

Para que o tratamento fique disponível à população brasileira, ainda é preciso demais etapas de aprovação, como a aprovação do preço pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). A Amgen estima que o medicamento já tenha o início da comercialização a partir do primeiro semestre de 2025. Essa terapia tem foco em pacientes em estágio avançado da doença ou que não conseguiram respostas com o tratamento quimioterápico.

Câncer de pulmão em números

O câncer de pulmão é um dos mais incidentes no mundo, representando 12,4% do total de casos anuais, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer. No Brasil, a incidência do câncer de pulmão correspondeu a 4,6% de todos os casos novos de câncer em 2023, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Terapia para pacientes em estágio avançado

Segundo os dados da INCA, pacientes de CPPC possuem uma das neoplasias malignas de tumores sólidos mais agressivos. Não existem terapias aprovadas para pacientes que estão no estágio de tratamento de terceira linha até agora. Pesquisas realizadas em 2019 e 2022 apontam que o CPPC representa aproximadamente 15% dos casos de câncer de pulmão diagnosticados anualmente em todo o mundo. O novo tratamento é um avanço e uma esperança aos pacientes de câncer de pulmão de células pequenas, segundo especialistas.


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