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UEM lidera ranking de produção científica liderada por mulheres no Brasil

Universidade Estadual de Maringá (UEM) lidera ranking de produção científica liderada por mulheres no Brasil pelo sexto ano consecutivo, consolidando-se também entre as 20 melhores instituições do país em impacto científico.

UEM lidera ranking de produção científica liderada por mulheres no Brasil

Pelo sexto ano consecutivo, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) ocupa o primeiro lugar no Brasil em produção científica liderada por mulheres, consolidando-se também entre as 20 melhores instituições do País no indicador de impacto científico, com posições que variam entre o 18º e o 20º lugar.

Os dados são do Leiden Ranking, elaborado desde 2011 pelo Centro de Estudos em Ciência e Tecnologia (CWTS) da Universidade de Leiden, na Holanda.

UEM é destaque no ranking

Desde que o CWTS introduziu o indicador de gênero na classificação, em 2019, a UEM lidera o ranking brasileiro na proporção de autorias masculinas e femininas.

Na edição 2024 do Leiden Ranking, outro destaque é que a UEM é a 19ª universidade com maior produção científica feminina no mundo entre as 1.506 universidades analisadas no período de 2019 a 2022.

Com 53,3% de pesquisadoras, mesmo percentual do ano passado, a UEM mantém, há seis anos consecutivos, a liderança entre as universidades das Américas e do Hemisfério Sul, posição que também se repete há seis anos consecutivos.

Posição no ranking de impacto científico

Em relação ao indicador de impacto científico 2024, a UEM é a 20ª colocada entre as instituições brasileiras, sendo a quarta universidade estadual bem posicionada, perdendo apenas para a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que estão respectivamente em 1º, 2º e 3º lugar.

No indicador de impacto científico, a UEM destaca-se como a 1ª universidade estadual do Paraná ranqueada, ocupando a 834ª posição no ranking global. A instituição supera outras públicas brasileiras, como a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Análise de outros parâmetros

Além de gênero e impacto científico, o CWTS analisa outros dois parâmetros: colaborações (artigos em parceria com outras instituições); e acesso aberto (proporção de artigos livres em relação aos restritos). Nestes quesitos, a UEM está na 27ª posição no Brasil, na 36ª da América do Sul e na 994ª colocação mundial.

Para o diretor de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG), Marcos Bruschi, a classificação da UEM no Leiden Ranking é o reflexo do alto grau de qualidade e intensidade de pesquisas desenvolvidas na instituição.

Todas as demais no top 20 são universidades federais. Em relação às universidades da América do Sul, a UEM está em 25ª posição, mantendo-se como a quarta estadual bem posicionada, assim como USP, Unesp e Unicamp na mesma posição.


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