CGU determina demissão por assédio
A Caixa Econômica Federal demitiu, por justa causa, o ex-vice-presidente Antônio Carlos Ferreira de Sousa por assédio sexual e moral, após determinação da Controladoria-Geral da União (CGU). Sousa estava afastado do cargo desde julho de 2022, quando surgiram denúncias durante a presidência de Pedro Guimarães.
Demissão e impedimento de ocupar cargos
O ex-vice-presidente está impedido de ocupar cargos comissionados ou funções de confiança no Poder Executivo Federal por 8 anos. Desde a divulgação das denúncias, Sousa estava afastado do cargo, mas continuava a trabalhar na Caixa.
Canal interno de denúncias
A Caixa criou um canal interno de denúncias quando surgiram as acusações de assédio moral e sexual. Com base nos relatos recebidos, o banco investigou os casos e constatou várias ocorrências de assédio por parte de Sousa.
Investigações e processos
A CGU publicou a portaria do desligamento no Diário Oficial da União. A Caixa informou que o processo seguiu as regras de administração pública. Pedro Guimarães, ex-presidente, pediu demissão em junho de 2022 após denúncias em série de casos de assédio sexual e moral. Ele virou réu em março de 2023 por denúncias de assédio sexual e moral feitas por funcionárias da Caixa. A Caixa foi condenada em vários processos e pagou cerca de R$14 milhões em indenizações.
Júlio Rossato