Ronaldo Fenômeno revela desejo de presidir CBF
O ex-craque Ronaldo Nazário, conhecido como “Ronaldo Fenômeno”, ídolo da seleção brasileira e de grandes clubes do Brasil e do exterior, admitiu publicamente que tem o sonho de brilhar também fora dos campos, no comando do futebol brasileiro.
Durante o evento que marcou o leilão beneficente da Fundação Fenômenos, em São Paulo (SP), na última quinta-feira (21), o pentacampeão mundial disse estar “extremamente preparado” para assumir a presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Segundo Ronaldo, o “futebol brasileiro precisa de mudanças grandes”. “Não sou candidato, não tem nem eleição à vista [na CBF]. É só a minha vontade”, afirmou o ex-jogador.
Um sonho antigo
Ronaldo admitiu que, desde os tempos em que atuava como atleta profissional, pensava em um dia comandar a entidade máxima do futebol no país.
“É um sonho. Desde jogador, meus companheiros já me chamavam de presidente. É uma coisa ainda distante, até porque a gente não sabe. A CBF vive uma instabilidade, não sabemos quando pode ser convocada uma eleição”, disse.
“Então, eu vou aguardar, não vou especular absolutamente nada. Mas, de qualquer maneira, mais do que nunca, eu estou preparado para um eventual novo desafio”, garantiu Ronaldo.
Candidatura em 2025?
A informação de que o Fenômeno deseja ser presidente da CBF foi publicada inicialmente pelo jornal espanhol Sport. De acordo com a publicação, Ronaldo poderia apresentar sua candidatura já nas próximas eleições da CBF, que devem ocorrer em 2025.
A publicação espanhola noticiou, ainda, que Ronaldo teria o desejo de ver o espanhol Pep Guardiola, atual treinador do Manchester City (Inglaterra), como técnico da seleção brasileira.
Ronaldo Nazário é considerado um dos maiores jogadores do futebol brasileiro em todos os tempos. Com a camisa da seleção, ele conquistou as Copas do Mundo de 1994 (como reserva) e 2002 (como titular absoluto, marcando dois gols na final contra a Alemanha).
Também foi vice-campeão mundial em 1998, na França, quando sofreu uma convulsão horas antes da final do torneio diante da seleção anfitriã (ele jogou a final, mas o Brasil perdeu por 3 a 0). Ronaldo também disputou a Copa de 2006.
Em clubes, o atacante fez história em algumas das principais equipes da Europa, como PSV Eindhoven (Holanda), Barcelona (Espanha), Internazionale (Itália), Real Madrid (Espanha) e Milan (Itália).
No Brasil, foi ídolo das torcidas do Cruzeiro, logo no início da carreira, e do Corinthians, seu último clube.
Fora dos gramados, Ronaldo se tornou um bem sucedido homem de negócios. Ele foi dono do Cruzeiro (em 2024, vendeu suas ações ao empresário Pedro Lourenço) e atualmente é sócio-majoritário do Valladolid, da Espanha.