Reunião de Lula com ministros discute medidas de contenção de despesas
A reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com alguns de seus principais ministros para discutir medidas de contenção de despesas acaba de ser retomada no Palácio do Planalto. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa de Lula. O encontro havia sido interrompido para o almoço – a primeira parte foi realizada das 10h40 às 12h50.
Ministros presentes
Estão na reunião, além de Lula, os ministros: N/A
A titular da pasta, Simone Tebet, cumpre agenda em São Paulo (SP) nesta segunda-feira e não participará da reunião. O lançamento do livro “O Voo das Borboletas”, da ministra do Planejamento, está marcado para às 18h30 na Livraria Martins Fontes, na capital paulista. Ela fará uma sessão de autógrafos no local.
Pacote discutido pelo governo
O ex-presidente ponderou que o governo Lula precisa sinalizar o que pretende fazer nos próximos dois anos restantes de gestão, para dar tranquilidade e segurança social ao país. Haddad levou dois de seus principais auxiliares para o Palácio do Planalto: o secretário-executivo da pasta, Dario Durigan, e o secretário de Política Econômica, Guilherme Mello. Na última quinta-feira (21), o ministro disse a jornalistas que o encontro da manhã desta segunda-feira fecharia o pacote discutido pelo governo há semanas.
Medidas compartilhadas com parlamentares
“Nós já adiantamos algumas medidas para alguns parlamentares, alguns líderes, para os próprios presidentes das duas Casas. Ele [pacote fiscal] é o suficiente para reforçar o arcabouço fiscal, que tem uma regra excelente para nós mirarmos o equilíbrio orçamentário e trabalharmos a trajetória da dívida, a retomada em algum momento da queda de juros, para que tenhamos tranquilidade de continuar crescendo com inflação dentro da meta, mirando o centro”, afirmou o ministro da Fazenda.
Na conversa com os jornalistas, Haddad reafirmou o otimismo em relação ao resultado primário do governo neste ano. “Não vai haver alteração de meta de resultado primário. E já estamos praticamente no último mês do ano convencidos de que temos condições de cumprir a meta estabelecida na LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias] do ano passado”, concluiu.
Júlio Rossato