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Citi corta recomendação para LWSA e Totvs

Analistas do Citi revisaram previsões para empresas do setor de tecnologia e telecomunicação na bolsa paulista, cortando a recomendação para algumas ações

Citi corta recomendação para LWSA e Totvs

Analistas do Citi revisaram previsões para empresas do setor de tecnologia e telecomunicação na bolsa paulista, cortando a recomendação para algumas ações, entre elas LWSA (LWSA3), que passou de “compra/alto risco” para “neutra/alto risco”, e Totvs (TOTS3), que passou de “compra” para “neutra”. As ações da LWSA3 são destaque de queda, com os papéis em queda de 5,12%, a R$ 4,26, às 12h17 (horário de Brasília) desta quarta-feira (27).

Desaceleração e falta de gatilhos

Os analistas afirmaram que a desaceleração e a falta de gatilhos podem não ser um bom presságio para os múltiplos ainda elevados que vemos para o segmento (de softwares), especialmente dada a grande mudança nas expectativas para as taxas de juros. Os analistas também cortaram o preço-alvo para LWSA de R$ 6,9 para R$ 4,9 e para Totvs de R$ 37 para R$ 33.

Bemobi é a ação preferida da equipe

A ação preferida da equipe no setor é Bemobi (BMOB3), de monetização de serviços digitais, que permaneceu com recomendação de “compra/alto risco”, em meio a receitas aceleradas e ganhos positivos no pipeline de clientes. O preço-alvo, porém, caiu de R$ 21 para R$ 20.

Setor de telecomunicações

A visão otimista para o setor de telecomunicações continua apoiada nos mesmos pilares: racionalidade no móvel, melhoria da banda larga, sólida geração de caixa e remuneração atrativa aos acionistas. Os analistas reiteraram recomendação de compra para Telefônica Brasil (VIVT3) e para a TIM Brasil (TIMS3). Os preços-alvos passaram de R$ 58 para R$ 59 e de R$ 21 para R$ 19, respectivamente.

Eletrônicos de consumo

Os analistas destacaram que o segmento de eletrônicos de consumo enfrentou ventos contrários, e que alguns problemas devem estar próximos do pico e podem começar a melhorar, incluindo aumento dos custos de logística e efeitos cambiais. Os analistas mantiveram Intelbras (INTB3) com classificação de “compra”, mas o preço-alvo caiu de R$ 26 para R$ 22, enquanto Positivo (POSI3) permaneceu com “compra/alto risco”, mas teve o preço cortado de R$ 12 para R$ 10. Allied (ALLD3) foi rebaixada para “neutra/alto risco” ante “compra/alto risco” e o preço-alvo passou de R$ 10 para R$ 9, enquanto Multi (MLAS3) continuou com recomendação “neutra/alto risco”, mas o preço-alvo caiu para R$ 1,7, de R$ 2,1 anteriormente.


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