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Embaixador da Rússia na ONU alerta que corte de apoio militar dos EUA para Ucrânia seria uma 'sentença de morte'

Embaixador russo na ONU alerta que corte de apoio militar dos EUA para Ucrânia seria uma 'sentença de morte'. Ele também acusou Joe Biden de criar 'caos' na Rússia.

Embaixador russo na ONU alerta que corte de apoio militar dos EUA para Ucrânia seria uma 'sentença de morte'

O embaixador adjunto da Rússia na ONU disse nesta quarta-feira (27) que qualquer decisão do governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de cortar apoio militar para os ucranianos seria uma “sentença de morte” para o Exército da Ucrânia e que Kiev está tentando arrastar os países da Otan para um conflito direto com a Rússia.

Dmitry Polyanskiy acusou Joe Biden de tentar, por meio de seu amplo apoio à Ucrânia, criar “caos, tanto na Rússia quanto com a nova equipe na Casa Branca”.

Alerta de possível retorno de Trump

Polyanskiy afirmou que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, está aterrorizado com o possível retorno de Trump em janeiro e que tinha motivos para isso.

Consequências do corte de apoio

“Mesmo que deixemos de lado a previsão de que Donald Trump cortará a assistência à Ucrânia, o que, para o Exército ucraniano, seria essencialmente uma sentença de morte, está se tornando mais claro que ele e sua equipe, de um jeito ou de outro, vão conduzir uma auditoria da assistência fornecida a Kiev”, disse.

Plano para encerrar a guerra

Três fontes com conhecimento do assunto disseram anteriormente à Reuters que Trump está considerando Keith Kellogg, um tenente-general da reserva que lhe apresentou um plano para acabar com a guerra na Ucrânia, como um enviado especial para o conflito.

O plano de Kellogg para encerrar a guerra envolve congelar as linhas de batalha em suas localizações atuais e forçar Kiev e Moscou à mesa de negociações.

Rússia se dispôs a negociar

Polyanskiy disse que a Rússia se dispôs repetidas vezes a negociar, mas que a Ucrânia e seus apoiadores ocidentais têm preferido a escalada.

Ameaça nuclear

Ele alertou que a decisão do governo Biden e de seus aliados europeus de autorizar o exército ucraniano a usar mísseis de longo alcance dentro da Rússia “colocou o mundo à beira de um conflito nuclear global”.

“Cada onda de escalada por parte do Ocidente será respondida de forma decisiva”, afirmou. “Para ser franco, acreditamos que é nosso direito usar nossas armas contra instalações militares daqueles países que permitem o uso de armas contra nossas instalações”.

Posição dos EUA

O embaixador adjunto dos EUA na ONU, Robert Wood, disse na sessão que Washington “continuará a aumentar a assistência em segurança à Ucrânia para fortalecer suas capacidades, incluindo defesa aérea, e colocar a Ucrânia na melhor posição possível no campo de batalha”.


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