Ibovespa fecha novembro com queda de 3,12%
O Ibovespa fechou em alta de 0,85% nesta sexta-feira (29), mas fechando o mês de novembro com queda de 3,12%, marcado principalmente pela resposta negativa de agentes financeiros a medidas fiscais apresentadas pelo governo federal e que abalou principalmente as ações voltadas ao consumo doméstico.
Desempenho das ações
Varejistas e construtoras estiveram entre as maiores quedas do mês, enquanto as maiores altas estiveram principalmente com ações que ganham com a alta do dólar, caso de exportadoras, como a Embraer (EMBR3), além de petroleiras.
As baixas foram mais generalizadas, com 24 ações caindo mais de 10%, com destaque para MRV&Co (MRVE3) e só 6 subindo mais de 10%, com destaque para Embraer (EMBR3).
Empresas afetadas
Empresas impactadas por ambientes de aversão ao risco e possíveis visões de mudança no consumo doméstico, caso de MRV (MRVE3), Cyrela (CYRE3) e Lojas Renner (LREN3), sofreram na Bolsa neste mês de novembro, principalmente nos últimos dias dele.
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) instaurou um processo administrativo sancionatório contra 17 operadoras de planos de saúde e quatro associações do setor por cancelamentos unilaterais de contratos e por práticas consideradas abusivas, incluindo a Hapvida (HAPV3).
Ações em alta
Em contrapartida, a Embraer (EMBR3) apresentou resultados positivos, com destaque para o investimento de US$ 10 bilhões em 2030. A CVC (CVCB3) também teve resultados melhores e aprovou o reperfilamento das debêntures de quarta e quinta emissões.
A Brava Energia (BRAV3) anunciou novos investimentos e apresentou resultados que, mesmo aquém das expectativas, animaram o mercado.