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Ibovespa Futuro opera em alta após queda do índice à vista e anúncio das medidas fiscais pelo governo

O Ibovespa Futuro operava em alta nos primeiros negócios desta sexta-feira (29), um dia após o índice à vista ter caído mais de 2%

Ibovespa Futuro em alta

O Ibovespa Futuro operava em alta nos primeiros negócios desta sexta-feira (29), um dia após o índice à vista ter caído mais de 2%, o dólar fechar próximo de R$ 6,00 e os juros futuros terem disparado diante de uma reação negativa de agentes financeiros ao anúncio das medidas fiscais pelo governo.

O mercado recebeu mal o anúncio, que veio acompanhado do pacote fiscal, de que o governo pretende expandir a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil por mês a partir de 2026, atendendo promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ministro da Fazenda e diretores do Banco Central participam de almoço

Na agenda do dia, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e diversos diretores do Banco Central, incluindo o diretor de política monetária, Gabriel Galípolo, que assumirá a presidência da autoridade monetária em 2025, participam nesta sexta-feira de um almoço promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Segundo Gabriel Galípolo, pode ser necessário juro mais alto por mais tempo para controlar as expectativas de inflação – o que sugere ajustes adicionais nas taxas de juros futuras e, em consequência disso, pressão sob os demais ativos de risco.

Dívida pública bruta do Brasil aumenta

No noticiário econômico, a dívida pública bruta do Brasil como proporção do PIB chegou a 78,6% em outubro, de 78,2% no mês anterior, informou o Banco Central nesta sexta-feira (29).

Mercados internacionais

Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com alta de 0,38%, S&P500 subia 0,30% e Nasdaq Futuro avançava 0,35%. O dólar à vista operava com alta de 0,21%, cotado a R$ 6,000 na compra e R$ 6,002 na venda. Na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,01%, a 6.011 pontos.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção definida, com destaque para as perdas nas ações sul-coreanas, após a produção industrial do país registrar queda pelo segundo mês consecutivo em outubro.

Os preços do petróleo operam mistos diante da renovação de preocupações sobre o risco de fornecimento, após trocas de acusações entre Israel e o Hezbollah por supostas violações do cessar-fogo. Além disso, o adiamento da reunião da OPEP+ manteve os investidores em suspense quanto à definição da política de produção do grupo. As cotações do minério de ferro na China fecharam no nível mais alto em mais de um mês.


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