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Rebeldes tomam Alepo e controlam segunda maior cidade da Síria

Rebeldes sírios tomaram o aeroporto civil e controlam a maior parte da cidade de Alepo, deixando mais de 300 mortos e reacendendo a guerra civil.

Rebeldes sírios assumem controle de Alepo

Os rebeldes sírios tomaram o controle da segunda maior cidade da Síria, Alepo, após devastadora ofensiva que deixou mais de 300 mortos e reacendeu a guerra civil. A conquista incluiu o aeroporto civil e a maior parte da cidade, incluindo prédios do governo e prisões. As forças lideradas pelo grupo armado Hayat Tahrir al-Sham (HTS) também tomaram uma importante base militar e assumiram o controle de Saraqib, um local estratégico na rodovia para a capital Damasco.

Rebeldes assumem controle sem muita resistência

O Exército sírio admitiu que os insurgentes avançaram, obrigando seus soldados a se retirarem sem muita resistência. “Dezenas de homens de nossas Forças Armadas foram mortos e outros ficaram feridos”, admitiu o Exército. “Organizações terroristas conseguiram penetrar em grande parte dos bairros da cidade de Alepo”, afirmaram os militares, detalhando que os combates se estendiam por mais de 100 quilômetros.

Rebeldes controlam quase toda a cidade

Os rebeldes sírios, fortemente armados e vestidos com uniformes camuflados, patrulhavam no sábado as ruas de Alepo e derrubaram símbolos da ditadura de Assad. Imagens de TV mostraram os rebeldes destruindo uma estátua de Bassel Assad, irmão do ditador. O comando dos insurgentes afirmou que, embora controlasse quase toda a cidade, ainda não havia consolidado completamente sua posição.

Conflito mais intenso em anos

A escalada é a mais intensa em anos de uma guerra civil que estava em grande parte adormecida e representa o desafio mais sério enfrentado pelo regime. A escolha do momento do ataque sugere que os rebeldes podem estar explorando fraquezas da aliança que une Irã, Hezbollah e Síria.

Revolta pode se espalhar pelo país

Os opositores do governo de Assad em outros lugares da Síria e no exílio agora voltarão suas atenções para o exemplo de Alepo, com a possibilidade de que a insurgência possa alimentar revoltas semelhantes em outros lugares da Síria.


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