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Indústria Siderúrgica Levará Mais Tempo Para Reduzir Pegada de Carbono

Produtores de aço enfrentam mercado global desafiador e custos mais altos para adotar modelos de produção com menor emissão de carbono, afirma presidente da Vale.

Indústria Siderúrgica Levará Mais Tempo Para Reduzir Pegada de Carbono

A indústria siderúrgica levará mais tempo do que o inicialmente previsto para adotar modelos de produção que reduzam sua pegada de carbono, devido principalmente aos custos mais altos associados a esses modelos e a um mercado global desafiador para os produtores de aço.

O presidente da Vale, Gustavo Pimenta, afirmou que tem sido difícil para os produtores de aço fazerem a transição para produtos de baixo carbono e manter o negócio de forma lucrativa. Ele disse que a descarbonização vai acontecer, mas levará mais tempo, devido aos custos mais altos e à preferência dos produtores de aço por matérias-primas mais baratas para manter a lucratividade no momento.

Pressão dos custos

Produtores de aço ao redor do mundo têm sido pressionados por custos maiores devido a altas taxas de juros e preços mais baixos do aço, devido a uma economia vacilante da China. Pimenta disse que eles estão buscando principalmente permanecer lucrativos no momento, preferindo matérias-primas mais baratas.

Preço é um grande problema

A Vale tem se manifestado sobre a produção de minério de ferro de alta qualidade que resulta em menores emissões de carbono, mas o preço é uma grande questão atualmente, disse o presidente. Ele afirmou que os clientes da indústria automobilística ainda não estão dispostos a pagar por produtos com menor emissão de carbono.

Estratégia da Vale

Pimenta ressaltou que é importante que a Vale tenha uma estratégia que se adapte às condições de mercado, caso os compradores peçam produtos mais baratos e não materiais de alta qualidade, por causa da lucratividade. Ele ponderou que a Vale tem flexibilidade para operar de forma diferente.

Produção de Minério de Ferro

A Vale estimou nesta terça-feira que produzirá entre 325 milhões e 335 milhões de toneladas de minério de ferro em 2025, em comparação com cerca de 328 milhões de toneladas neste ano.


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