Ucrânia busca adesão à Otan
A Ucrânia declarou que não se contentaria com nada menos do que a adesão à Otan para garantir sua segurança futura. Diplomatas da Otan disseram que atualmente não há consenso entre seus 32 membros para fazer isso. Alguns países esperam a decisão do novo governo dos EUA, Donald Trump. Após conversas entre o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia e os ministros da Otan, não houve nenhum progresso na questão da adesão. A Hungria continua se opondo à adesão da Ucrânia à Otan. Alguns analistas sugeriram que a Ucrânia poderia receber garantias de segurança de países ocidentais individualmente, em vez de uma garantia da Otan como um todo.
Garantias de segurança da Ucrânia
A Ucrânia insiste em aderir à Otan para garantir sua segurança futura, citando sua experiência com um pacto de 30 anos atrás, no qual abriu mão de armas nucleares em troca de garantias de segurança de grandes potências que se mostraram inúteis. A Otan não emitiu um convite para a Ucrânia e diplomatas disseram que atualmente não há consenso entre seus membros para fazê-lo. A Ucrânia pode receber garantias de segurança de países ocidentais individualmente, em vez de uma garantia da Otan como um todo.
Posição dos países
O ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, cujo governo tem laços estreitos com a Rússia, afirmou que Budapeste continua se opondo à adesão da Ucrânia à Otan. O ministro das Relações Exteriores da República Tcheca, Jan Lipavsky, disse que seu país faz parte de um grupo que vê o convite como um passo necessário, mas acrescentou que não há acordo sobre isso. Alguns analistas e diplomatas sugeriram que a Ucrânia poderia receber garantias de segurança de países ocidentais individualmente, em vez de uma garantia da Otan como um todo.
Conversas em Bruxelas
Após as conversas entre o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia e os ministros da Otan em Bruxelas, não houve progresso na questão da adesão da Ucrânia à Otan. A Hungria continua se opondo à adesão da Ucrânia à Otan. Alguns analistas sugeriram que a Ucrânia poderia receber garantias de segurança de países ocidentais individualmente, em vez de uma garantia da Otan como um todo.
Ajuda militar
O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, disse que a aliança estava construindo a ponte para a adesão da Ucrânia, mas a questão mais urgente era fornecer a Kiev mais armas para repelir as forças russas, já que o presidente Vladimir Putin não está interessado na paz. Ele disse que a reunião se concentraria em garantir que a Ucrânia estivesse em uma posição de força quando entrar em negociações de paz. E para chegar lá, é crucial que mais ajuda militar seja injetada na Ucrânia.