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Banco da Coreia do Sul não deve revisar perspectivas de corte de juros apesar da crise política

Presidente do Banco da Coreia do Sul, Rhee Chang Yong, afirmou que decisões serão guiadas por fatores estruturais e fundamentos macroeconômicos e que mais cortes de juros não seriam suficientes para lidar com as turbulências.

Banco da Coreia do Sul não deve revisar perspectivas de corte de juros apesar da crise política

O presidente do Banco da Coreia do Sul (BoK, na sigla em inglês) Rhee Chang Yong, indicou nesta quarta-feira, 4, que a autoridade monetária não deve revisar as perspectivas de cortes de juros como resultado da crise política no país. Em entrevista à Bloomberg TV, Rhee explicou que as próximas decisões serão guiadas pelos fatores estruturais e os fundamentos macroeconômicos.

Repercussão da medida de lei marcial

Na terça, 3, o presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, decretou temporariamente a lei marcial, em uma medida que gerou protestos de parlamentares e da sociedade civil. O banqueiro central reconheceu que o episódio impõe riscos no curto prazo, mas ponderou que teria sido pior se o presidente não tivesse revertido a medida logo em seguida. “O sistema político sul-coreano é maduro e seguro”, disse.

Cortes de juros não seriam suficientes

O dirigente acrescentou que mais cortes de juros não seriam suficientes para lidar com as turbulências. Segundo ele, o câmbio agora está em nível apenas levemente acima do que antes da crise. No entendimento de Yoon Suk Yeol, a tendência é de que haja uma redução da incerteza política daqui para frente. O BoK, contudo, está preparado para reagir a qualquer cenário, de acordo com ele.

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