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Investidores buscam maior segurança em renda fixa em 2024

Saiba como o risco de empresas em recuperação judicial está afetando investimentos em renda fixa e como os assessores devem escolher ativos com mais cuidado.

Investidores buscam maior segurança em renda fixa em 2024

Um conjunto de fatores elevou – e muito – a atratividade da renda em fixa em 2024. Mas, se por um lado, a rentabilidade desta classe de investimento entrou definitivamente no radar do investidor, a atenção com o risco desta classe de ativo também ganhou espaço.

Guilherme Fantin, assessor de investimentos do segmento Unique da XP, falou sobre o tema no programa quinzenal Papo de Assessor, apresentado por Ednar Sacramento, head da XP Educação.

Investidores preocupados com a saúde financeira das empresas emissoras de títulos

2024 pode ser o ano com maior número de empresas brasileiras pedindo recuperação judicial (RJ). Levantamento do Serasa Experian mostra que foram registrados 1.480 pedidos de janeiro a agosto deste ano, 78,3% a mais do que no mesmo intervalo de 2023.

Diante dos números e do maior interesse do cliente em relação à saúde financeira das empresas emissoras de títulos de renda fixa, Fantin vê a necessidade cada vez maior de o assessor atuar junto com um especialista em crédito privado na hora de escolher os melhores ativos.

Seleção e alocação de ativos exigem cuidado

“Tem que ter muito cuidado na seleção e alocação de ativos. A gente deve olhar o tempo todo para isso”, alerta Fantin. A preocupação ocorre principalmente pelo atual momento de euforia com a renda fixa, que se tornou mais rentável com o ciclo de alta dos juros.

Além disso, as mudanças na legislação de offshore e dos fundos exclusivos trouxeram novos investidores para produtos de renda fixa isentos de Imposto de Renda, o que também contribuiu para o aumento da procura por esses ativos.

Assessores precisam estar preparados para escolher os melhores ativos

Com o aumento da demanda por renda fixa, é fundamental que os assessores de investimentos estejam preparados para escolher os melhores ativos e atuar em conjunto com especialistas em crédito privado.

Segundo Fantin, é importante que os assessores olhem para a saúde financeira das empresas emissoras de títulos e aloquem ativos com cuidado, levando em consideração o atual momento de euforia com a renda fixa.


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