Acordo judicial da Boeing rejeitado por juiz federal dos EUA após acidentes fatais
Um juiz federal dos EUA rejeitou o acordo judicial da Boeing com promotores dos EUA sobre dois acidentes com jatos 737 Max, que levaram a acusações criminais contra a empresa. O acordo havia sido feito com o Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) e incluía a declaração de culpa por conspiração criminosa, o pagamento de uma multa e a instalação de um monitor corporativo independente. O juiz do tribunal distrital dos EUA, Reed O'Connor, deu apoio aos familiares das vítimas dos acidentes, que pediram ao magistrado que rejeitasse o acordo. O'Connor afirmou que as disposições do acordo para a escolha de um monitor independente exigiam de forma inadequada considerar a raça da pessoa indicada e minimizavam seu papel no processo. O juiz pediu que ambas as partes se reunissem e decidissem os próximos passos.
Paul Cassell, um dos advogados que representam os familiares das vítimas do acidente, disse que a decisão de O'Connor é uma vitória importante em seus esforços para responsabilizar a empresa. As ações da Boeing caíram menos de 1% às 12h33 em Nova York. As ações perderam cerca de 39% neste ano, a maior queda no Dow Jones Industrial Average.