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MPT abre ação contra Volkswagen por trabalho escravo no Pará

O Ministério Público do Trabalho (MPT) acusa a Volkswagen do Brasil de ter promovido trabalho escravo no interior do Pará nas décadas de 1970 e 1980 e cobra na ação que a montadora pague 165 milhões de reais por danos morais coletivos.

MPT acusa Volkswagen de trabalho escravo no Pará

O Ministério Público do Trabalho (MPT) anunciou nesta quinta-feira que abriu ação civil pública contra a Volkswagen do Brasil, acusando a montadora de ter promovido trabalho escravo no interior do Pará nas décadas de 1970 e 1980.

Segundo comunicado do MPT, a ação cobra que a Volkswagen pague 165 milhões de reais por danos morais coletivos, devido à constatação da submissão dos trabalhadores à condição semelhante à escravidão por meio de jornadas exaustivas, condições degradantes de trabalho e servidão por dívida.

Ao MPT, a Volkswagen afirmou que ainda não foi notificada da decisão e, por isso, não teve acesso ao teor da ação iniciada pelo Ministério Público Federal do Trabalho. A montadora também disse que não comenta processos em andamento.

A ação do MPT é baseada em documentos da Pastoral da Terra entregues ao órgão em 2019. O MPT afirma que a Volkswagen "não teve interesse em firmar acordo" com o órgão em 2023, "se retirando de mesa de negociação".


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