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Natura aprova acordo com Avon nos EUA

A Natura aprovou acordo com Avon nos EUA e retomará estudos sobre "alternativas estratégicas" para a marca. Bradesco BBI avalia redução de risco e XP Investimentos comenta sobre modelo de negócios mais limpo.

Natura aprova acordo com Avon nos EUA

A Natura (NTCO3) anunciou na quarta-feira (4) que o tribunal que supervisiona os procedimentos de falência Chapter 11 nos EUA aprovou um acordo global entre a Natura e o Comitê Oficial de Credores Quirografários dos Devedores da Avon e a venda das operações da Avon fora dos EUA para a empresa por meio de uma oferta de crédito de US$ 125 milhões.

O Bradesco BBI avalia que a decisão reduziu ainda mais o risco da tese, limitando os passivos relacionados aos credores da Avon e permitindo a companhia avançar com seus esforços de simplificação corporativa.

Estudos sobre "alternativas estratégicas" para Avon

Com isso, a varejista afirmou que vai retomar estudos sobre “alternativas estratégicas” para Avon.

Análises sobre a Natura&Co

A XP Investimentos comenta que a Natura “deve contar não apenas com um P&L mais leve, mas também com um modelo de negócios muito mais limpo”. Analistas permanecem otimistas com a implementação da Onda 2 e o aumento dos investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), o que deve suportar resultados sólidos na varejista na América Latina.

O time de análise vê o valuation da Natura como atrativo, com um múltiplo de 12,5 vezes Preço/Lucro para 2025 e um rendimento de fluxo de caixa (FCF yield) de aproximadamente 9%, enquanto enxerga espaço para um pagamento extraordinário de dividendos em 2025.

Desafio de encontrar solução estratégica para Avon Internacional

Na avaliação do Itaú BBA, o desafio agora é encontrar uma solução estratégica para a Avon Internacional, pois está muito claro que o foco da administração está na operação da Améria Latina.

Segundo BBA, a reconsolidação da API enfraquece (ou atrasa) um pouco a tese daqueles que estavam contando com uma “vida após o Capítulo 11” que seria 100% centrada nos mercados latinos.

Os negócios da América Latina continuam sólidos, na visão do BBA, com forte geração de caixa, embora a queima de caixa da API deva continuar sendo um obstáculo por algum tempo até que uma solução estratégica seja encontrada — esse seria o próximo gatilho importante para as ações.


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