Promotores vasculham propriedades em investigação eleitoral
Promotores romenos realizaram buscas em várias propriedades como parte de uma investigação sobre possível financiamento ilegal na eleição presidencial do país. O tribunal superior anulou a votação após acusações de interferência russa, e decidiu que a eleição deveria ser realizada novamente, mergulhando a Romênia no caos institucional e aumentando a preocupação sobre a confiança pública no Estado.
Candidato investigado
Os promotores não mencionaram o nome do candidato cuja campanha está sendo investigada, mas documentos desclassificados pelo conselho de segurança nacional esta semana se concentraram na campanha de Calin Georgescu, um crítico pró-Rússia e de extrema direita da Otan.
Eleição em caos
Georgescu, que quer acabar com o apoio romeno à Ucrânia contra a invasão da Rússia, tinha atraído apenas um dígito de apoio nas pesquisas de opinião antes da votação do primeiro turno em 24 de novembro, mas subiu para o primeiro lugar nesse turno, levantando questões sobre a validade da eleição. Uma votação de segundo turno para decidir a eleição havia sido planejada para domingo (8), até a decisão do tribunal. Ainda não foi definida uma data para a repetição do pleito.
Alegações de manipulação
Os documentos desclassificados mostraram que o processo eleitoral foi prejudicado por manipulação de votos, irregularidades na campanha e financiamento não transparente. A Rússia negou as acusações de interferência na eleição.
Conclusão
Três buscas foram realizadas na cidade central de Brasov pelos promotores. As alegações de interferência russa e a anulação da eleição aumentaram a preocupação sobre a confiança pública no Estado romeno.
Júlio Rossato