Danone reafirma consumo de soja brasileira em carta ao Ministério da Agricultura
A Danone reafirmou, em carta ao Ministério da Agricultura, que continua consumindo soja brasileira em suas operações locais e internacionais, segundo nota publicada pela pasta nesta segunda-feira.
A unidade da empresa francesa no Brasil já havia divulgado um comunicado em outubro no qual disse que mantinha compras de soja brasileira, em conformidade com as regulamentações locais e internacionais.
A manifestação foi feita após o diretor financeiro da Danone, Jurgen Esser, ter afirmado à Reuters que a companhia havia parado de comprar soja do Brasil.
A empresa não explicou na oportunidade a diferença de seu posicionamento no Brasil versus o comentário de Esser quando questionada pela Reuters no país. A sede da Danone na França não retornou pedidos de comentários.
“Em referência às informações que circulam sobre a compra de soja de origem brasileira pela Danone, noticiadas de maneira equivocada pela mídia, confirmamos e ratificamos que a Danone continua consumindo soja brasileira em suas operações locais e internacionais, em conformidade com as regulamentações aplicáveis”, disse a Danone na carta ao ministério, divulgada pela pasta.
“Ainda assim, se porventura qualquer menção de executivos do Grupo levou a entendimentos errados sobre a sustentabilidade da soja brasileira, pedimos as mais sinceras desculpas.”
Soja brasileira é insumo essencial para Danone
Segundo a Danone, a soja brasileira é um “insumo essencial” na cadeia de fornecimento de ração animal para as operações de laticínios da Danone em todo o mundo.
“No Brasil, em particular, a maior parte deste volume continua a ser adquirida por meio do Centro de Compras da Danone e disponibilizada a produtores de leite parceiros”, afirmou.
Em outras regiões, onde produtores de leite obtêm sua ração diretamente de fornecedores de sua escolha, a soja brasileira continua sendo um insumo importante para a Danone e toda a indústria, destacou a Danone.
Empresa combinada terá receita líquida de mais de US$ 25 bilhões e incluirá agências históricas, como TBWA Worldwide e McCann Worldgroup; no Brasil, empresa controla agências como a África e a DM9.
No domingo (08), falando na celebração do 20º aniversário do Ant Group, que também cofundou, Ma saudou a revolução tecnológica da inteligência artificial.
Júlio Rossato