Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirma que hospitalização de Lula não impede aprovação de pacote fiscal
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), disse nesta terça-feira (10) que o fato de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estar hospitalizado não impede a aprovação do pacote fiscal pelo Congresso Nacional ainda neste ano.
“O fato de Lula estar hospitalizado não impede o compromisso de votações no Congresso para que possamos concluir o ano com regras do marco fiscal consolidadas”, afirmou Padilha, em entrevista durante um fórum de governadores em Brasília (DF).
Segundo Padilha, na véspera, os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se comprometeram, em reunião com Lula, a fazer “tudo o que fosse necessário” para a votação das medidas que reforçam o marco fiscal.
Presidente em observação após cirurgia de emergência
No dia 19 de outubro, o petista sofreu uma queda no banheiro do Palácio da Alvorada, em Brasília (DF). De lá para cá, foram 52 dias até que Lula tivesse de ser submetido à cirurgia para a drenagem do hematoma. Segundo os médicos que o atendem neste momento, o estado de saúde de Lula é estável e o presidente não teve sequelas.
De acordo com os médicos, Lula passou por um procedimento chamado “trepanação” para drenar um hematoma intracraniano decorrente de uma queda sofrida em outubro, após ser levado ao hospital com queixas de fortes dores de cabeça.
Após ser submetido a uma cirurgia de emergência para drenar o hematoma no cérebro, Lula foi encaminhado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Sírio-Libanês, na capital paulista, onde permanece em observação. O procedimento cirúrgico foi bem sucedido, segundo os médicos.
A cirurgia consistiu na perfuração do crânio com orifícios pequenos a partir dos quais são introduzidos drenos ─ procedimento considerado comum em neurocirurgia e que, segundo a equipe médica, não envolve violação importante do crânio e normalmente tem um processo de cicatrização espontâneo.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), desejou que Lula retorne ao trabalho para continuar “comandando as ações de seu governo tão importantes” para o atual momento do país.
(Com Reuters)
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