Empresário argentino é baleado no Rio de Janeiro
O empresário argentino Gastón Fernando Burlón, ex-secretário de Turismo de Bariloche, foi baleado na cabeça e no tórax ao entrar por engano no Morro dos Prazeres, em Santa Teresa, região central do Rio de Janeiro, na tarde desta quinta-feira (12). Ele segue em estado gravíssimo, internado no Hospital Municipal Souza Aguiar, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
Burlón, que é um nome reconhecido no setor de turismo na Argentina, estava a caminho do Cristo Redentor com a esposa, Nadia Loza — secretária de turismo da província de Salta — e os dois filhos. O GPS utilizado pela família teria indicado uma rota que passava pela comunidade.
O incidente ocorreu a cerca de 7 km do Cristo Redentor e 10 km da praia de Copacabana, dois dos principais pontos turísticos do Rio.
Investigações
De acordo com as investigações conduzidas pela Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), os disparos que atingiram o empresário foram efetuados por dois adolescentes armados com pistolas. Testemunhas relataram que os criminosos ordenaram que o veículo parasse, mas Burlón teria acelerado, momento em que foi alvejado.
Após ser atingido, o carro da família colidiu contra o muro de uma casa. Bombeiros prestaram socorro no local e levaram o empresário ao hospital, onde permanece sem condições de ser operado devido à gravidade dos ferimentos. Um projétil permanece alojado na cabeça de Burlón.
Repercussão internacional
O caso ganhou repercussão internacional, com jornais argentinos como “La Nación”, “Clarín” e “Río Negro” destacando o ocorrido. As publicações lembraram o histórico de Burlón no turismo, incluindo sua atuação como secretário de Turismo de Bariloche e presidente da Associação Argentina de Viagens e Turismo de Bariloche.
Peritos realizaram uma análise no local do crime, na comunidade do Escondidinho, dentro do Morro dos Prazeres, e recolheram projéteis. A Polícia Militar também foi acionada para retirar o veículo do local.
A Polícia Civil segue com diligências para identificar e localizar os responsáveis pelos disparos.
(Com G1 e Agência Brasil)
Júlio Rossato