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Presidente do banco central da Alemanha prevê segunda queda consecutiva na economia em 2024

Presidente do banco central alemão prevê segunda queda consecutiva na economia do país em 2024, com recuperação fraca e riscos altos

Presidente do banco central prevê segunda queda consecutiva na economia alemã

O presidente do banco central da Alemanha, Joachim Nagel, alertou que a economia do país vai encolher pelo segundo ano consecutivo em 2024 e que a recuperação será fraca. A guerra comercial com os Estados Unidos pode agravar ainda mais a situação. A economia alemã é a maior da zona do euro e tem sofrido com o enfraquecimento do setor industrial, que perdeu o acesso à energia barata da Rússia e com a diminuição do apetite da China pelas exportações alemãs.

Estagnação e recuperação lenta

A economia alemã deve ficar estagnada durante os meses de inverno no Hemisfério Norte e, em seguida, se recuperar no ritmo mais lento possível, já que o aumento esperado no consumo privado será menor do que o previsto, o mercado de trabalho poderá se enfraquecer ainda mais e o investimento empresarial se recuperará apenas lentamente.

Riscos para o futuro

O Bundesbank agora estima que a economia alemã irá encolher 0,2% este ano, depois de prever uma expansão de 0,3% em junho, enquanto a perspectiva de crescimento para 2025 foi reduzida de 1,1% para 0,2%. O banco alerta que as ameaças do crescente protecionismo, conflitos geopolíticos e mudanças estruturais na economia alemã podem levar a números ainda piores. Simulações de aumento de tarifas do governo de Donald Trump mostram que os EUA sofreriam o maior impacto no crescimento, mas a Alemanha também perderia de 1,3% a 1,4% da produção até 2027.

Inflação em alta

A inflação também pode aumentar com essas medidas, mas a magnitude é menos certa. O banco central alemão prevê um aumento da inflação de apenas 0,1% a 0,2% ao ano até 2027 com o protecionismo de Trump, mas o Modelo Econométrico Global do Instituto Nacional projetou um impacto de 1,5% no próximo ano e de 0,6% em 2026.

Perspectivas fiscais

Os riscos para o crescimento econômico estão atualmente inclinados para baixo e os riscos para a inflação são de alta, disse o Bundesbank, acrescentando que as eleições federais nos próximos meses também podem alterar as perspectivas fiscais.


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