Governador de SP afirma que estado está na direção certa em relação ao equilíbrio fiscal
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou em balanço de 2024 que São Paulo está na direção certa em relação ao equilíbrio fiscal e pode servir de exemplo para o Brasil. Durante a cerimônia, Tarcísio afirmou que o estado está revendo benefícios, desvinculando receita, extinguindo órgãos, cortando custeio e fazendo privatizações, o que é necessário para ter fôlego fiscal diante de um cenário complicado no Brasil com aumento de endividamento e mais inflação. Ele também afirmou que o orçamento de 2025 prevê R$ 33,5 bilhões de investimentos.
Privatizações e outras medidas implementadas
Tarcísio conseguiu implementar parte de sua agenda em 2024, incluindo a privatização da Sabesp e da Emae, a flexibilização de 5% do gasto mínimo com educação, que poderá ser transferido para a saúde, leilões e concessões de infraestrutura, reformulação das agências reguladoras e não renovação de cerca de um terço dos benefícios fiscais que venceram em abril. O governo também iniciou o corte de cargos comissionados e funções de confiança aprovado no ano passado, cortando 20% desses postos.
Medidas de ajuste fiscal pendentes
Algumas medidas de ajuste fiscal mencionadas pelo governador ainda não foram implementadas, como a extinção de autarquias e empresas públicas. Tarcísio prometeu extinguir órgãos, mas não deu prazo ou detalhes de quais estão na mira. Há estudos para acabar com agências metropolitanas e reestruturar fundações. O governador colocou em dúvida a utilidade das agências de desenvolvimento metropolitano e disse que empresas que fazem apenas gestão de contratos não são mais necessárias diante do fortalecimento das agências reguladoras. Além das agências metropolitanas, o governo estuda extinguir a Fundação para o Remédio Popular (Furp) e uma parceria público-privada para administrar a Fundação Casa.
Recado para adversários políticos e mercado financeiro
Tarcísio aproveitou a cerimônia para mandar um recado para seus adversários políticos e o mercado financeiro, afirmando que São Paulo está fazendo o que todo gestor deveria fazer em relação ao equilíbrio fiscal e que a direção é certa. Ele afirmou que é necessário tomar medidas para ter fôlego fiscal diante de um cenário complicado no Brasil com aumento de endividamento e mais inflação.