Hapvida avalia propostas preliminares da ANS para novas políticas de preços e reajustes
A gigante de planos de saúde Hapvida (HAPV3) está avaliando as propostas preliminares da ANS para novas políticas de preços e reajustes para planos de saúde. As propostas passarão por contribuições de todos os participantes do mercado e da sociedade durante o período de consulta pública a partir de 19 de dezembro. A ANS divulgou os resultados de estudos relacionados à implementação de uma nova política de preços e reajustes para os planos de saúde.
Posicionamento da Hapvida
A Hapvida considera que a utilização de um agrupamento maior do pool de risco poderá ter um efeito contrário ao pretendido. Para a Hapvida, ao impor um reajuste acima do necessário, aqueles contratos com mais vidas que hoje não estão no pool de risco terão, necessariamente, que sofrer um reajuste mais elevado a fim de compensar os contratos com menos vidas. A empresa também considera que o setor já adota mecanismos de regulação efetivos e que limites arbitrários podem impactar a acessibilidade dos planos. Nesse sentido, conforme a Hapvida, a regulação deveria estabelecer os princípios a serem observados, mas sem estabelecer um teto.
Estudos da ANS
Segundo comunicado da ANS, os planos que compõem atualmente o pool de risco (até 29 vidas) são muito mais vulneráveis à seleção adversa e, portanto, precisam ter esse custo maior repassado aos preços dos produtos de maneira a manter o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos.
Conclusão
A Hapvida afirmou que as propostas apresentadas pela ANS são preliminares e ainda passarão por contribuições de todos os participantes do mercado e da sociedade durante o período de consulta pública, que começa em 19 de dezembro. Após esse período, a ANS poderá elaborar os normativos relacionados.
Júlio Rossato