Novo ajuste na idade para pedir aposentadoria
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou, nesta terça-feira (17), que, a partir de 2025, haverá um novo ajuste na idade para pedir aposentadoria.
Com isso, a Previdência Social dá continuidade à adoção das regras de transição impostas pela reforma aprovada pelo Congresso Nacional em 2019, que estabeleceram alterações graduais na idade para os segurados que já estavam filiados ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS).
Regras de cálculo e de transição não vão mudar
Segundo o INSS, as regras de cálculo e de transição (50% e 100%) não vão mudar: o ajuste será feito na aposentadoria por tempo de contribuição – transição por piso de idade, que a cada ano acrescenta seis meses até atingir 62 anos para mulher e 65 anos para o homem.
Dessa forma, em 2025, a idade mínima para a mulher pedir aposentadoria será de 59 anos, e 30 anos de tempo de contribuição. Já, para o homem, será de 64 anos e 35 anos de tempo de contribuição.
A regra do pedágio de 50%, contudo, não precisa da idade mínima. Já a transição de 100% tem a idade mínima de 57 anos para mulheres e 60 anos para homens. Essas duas regras não sofrerão o ajuste anual. Todas as normas trazidas pela Reforma da Previdência de 2019 podem ser conferidas no site do INSS.
Simulação de aposentadoria pelo Meu INSS
Para saber quanto tempo falta para se aposentar e as exigências para pedir o benefício, o segurado pode acessar o aplicativo ou site Meu INSS e fazer a simulação de aposentadoria.
Para este acesso, é necessário ter login e senha, tanto na página do INSS na internet quanto no aplicativo, que pode ser baixado gratuitamente pelo celular (sistemas Android e iOS).
A ferramenta disponível no Meu INSS leva em consideração as diferentes regras de idade e tempo de contribuição. Ao clicar na seta lateral de cada modalidade, é possível ver os detalhes delas.
É importante destacar que a simulação feita no Meu INSS não garante direito à aposentadoria. Isso ocorre porque algumas informações podem não ter sido incluídas ou terem sido alteradas durante o processo.
Ao solicitar o benefício, o INSS pode pedir que os segurados apresentem outros documentos para comprovar os períodos de trabalho e de contribuição – são eles que fazem diferença na aposentadoria. Portanto, é importante conferir o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) e verificar se os registros estão corretos.