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Analista da UBS eleva preço-alvo da Netflix em 16%

Analista acredita que empresa ainda tem espaço para crescer com investimentos contínuos e programação robusta no quarto trimestre de 2025.

Analista da UBS eleva preço-alvo da Netflix em 16%

As ações da Netflix (NFLX34) não são baratas, especialmente após a enorme valorização deste ano. Mas um analista da UBS, John Hodulik, acredita que a empresa ainda tem espaço para crescer. As informações são da revista americana Barron’s.

Em uma atualização recente, Hodulik elevou seu preço-alvo para as ações da Netflix de US$ 825 para US$ 1.040, o que implica um aumento de 16% em relação ao fechamento de US$ 899,55 da última quarta-feira (18).

Ele manteve a classificação de “Compra” para a gigante do streaming, que continua a atrair espectadores com sucessos como “Bebê Rena”, “Bridgerton” e “Senna”.

Investimentos e programação robusta

De acordo com Hodulik, a Netflix está se beneficiando de investimentos contínuos e de uma programação robusta prevista para o quarto trimestre de 2025, o que deve apoiar o crescimento contínuo de assinantes e melhorar a capacidade da empresa de monetizar sua base através de preços e demanda por anúncios.

No terceiro trimestre, a empresa reportou 282,7 milhões de assinantes pagos, superando a estimativa de Wall Street de 281,7 milhões. Além disso, a nova opção de assinatura com anúncios alcançou 70 milhões de usuários ativos mensais globalmente em novembro.

Novas temporadas e transmissões esportivas

A Netflix tem várias novas temporadas de programas populares programadas para lançamento, como “Stranger Things” e “Round6”. Além disso, a plataforma também transmitirá ao vivo os jogos de Natal da NFL na próxima semana, marcando sua entrada no mercado de transmissões esportivas ao vivo. Hodulik acredita que essa nova programação ajudará a impulsionar ainda mais o crescimento no próximo ano.

Entretanto, essa avaliação elevada preocupa alguns analistas. Atualmente, as ações da Netflix estão sendo negociadas a 37,6 vezes os lucros esperados por ação nos próximos 12 meses, em comparação com 21,6 vezes do S&P 500.

Fonte: Barron’s


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