Baristas da Starbucks entram em greve nos EUA
O sindicato que representa os baristas da Starbucks planeja entrar em greve por cinco dias a partir desta sexta-feira (20), após um impasse nas negociações, informou o grupo.
A Starbucks Workers United disse que seus membros planejam se afastar de lojas sindicalizadas em Los Angeles, Chicago e Seattle. O sindicato, que representa funcionários em mais de 500 das 10 mil lojas operadas pela empresa nos EUA, afirmou que os trabalhadores decidiram entrar em greve após a cadeia de café apresentar uma proposta que não oferecia aumentos imediatos para os baristas do sindicato.
Esta é a primeira greve desde pelo menos fevereiro, quando a Starbucks e o sindicato concordaram em reiniciar as negociações. Houve muitas greves nos anos anteriores, incluindo uma no mês passado, no Dia do Copo Vermelho da empresa, quando a Starbucks distribui seus copos reutilizáveis nos EUA com temas de festas de fim de ano.
Acordos significativos
As duas partes chegaram a “acordos significativos” em mais de 30 questões que são importantes para os trabalhadores, incluindo demandas econômicas, segundo a empresa. A Starbucks acrescentou que está focada em melhorar a experiência dos trabalhadores e que seus salários e benefícios para baristas que trabalham pelo menos 20 horas por semana valem em média US$ 30 por hora.
Outras informações
A empresa afirmou que o sindicato “encerrou prematuramente” a sessão de negociações esta semana. “Estamos prontos para continuar as negociações para chegar a acordos”, disse a empresa. “Precisamos que o sindicato volte à mesa.”
Segundo o sindicato, espera-se que as greves se espalhem para centenas de lojas até a véspera de Natal.