Ministro da Fazenda afirma que meta do Banco Central é a inflação
O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que o Banco Central (BC) não fixa uma meta de câmbio, mas trabalha para corrigir disfuncionalidades e que a preocupação que a autoridade monetária deve ter é com a meta de inflação. Para isso, o BC manterá a taxa de juros restritiva para perseguir esse alvo, afirmou o ministro durante café da manhã com jornalistas, em Brasília (DF).
Haddad disse ainda que não cometeria o equívoco de dizer qual seria a meta de câmbio que o BC deveria mirar.
O chefe da equipe econômica fez referências a declarações dadas pelos diretores da autarquia ontem, durante apresentação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), em que os integrantes do BC reconheceram “disfuncionalidades” no câmbio, inclusive com um deles defendendo o uso de reservas para corrigir esse cenário.
“Eu penso que o Banco Central, pelo que foi dito ontem pelos diretores, não fixa uma meta para o câmbio. Ele quer evitar as disfuncionalidades que eles reconheceram haver nos pronunciamentos de vários diretores. Mais de um diretor se manifestou sobre isso, e um deles defendendo nessas ocasiões o uso de reservas para que essa acomodação pudesse acontecer”, concluiu Haddad.
Na quinta-feira (19), o relator da proposta orçamentária, senador Ângelo Coronel (PSD-BA), disse que a apreciação do texto ficaria para 2025, após o recesso parlamentar. Ao anunciar medidas de contenção de despesas, no final de novembro, o governo também informou que aumentará a isenção do IR da pessoa física para rendas de até R$ 5 mil ao mês.
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Tags: Banco Central, meta de inflação, câmbio, reservas, taxa de juros, equipe econômica, medidas de contenção de despesas, isenção do IR
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