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Ministro reafirma compromisso do governo em cumprir marco fiscal

Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, reafirma compromisso do governo em cumprir o marco fiscal e destaca a importância da racionalidade nas decisões econômicas.

Ministro reafirma compromisso do governo em cumprir marco fiscal

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), reafirmou nesta segunda-feira (23) o compromisso do governo federal em cumprir o marco fiscal.

O petista destacou que a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), foi determinante para alcançar os resultados fiscais, apesar das pressões e dúvidas do mercado.

Padilha enfatizou que o marco fiscal é um contrato entre o governo, a sociedade e os atores econômicos e garantiu que a administração federal fará tudo o que for necessário para cumprir as metas estabelecidas.

Racionalidade nas decisões econômicas

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), explicou que uma portaria conjunta já orienta os ministérios sobre como executar as emendas de forma transparente e rastreável.

“O presidente da Febraban disse o seguinte: ‘Está na hora de furarmos a bolha do estresse dos ativos financeiros’. Ele mesmo dizendo irracionalidade neste momento. Então, eu acredito que é o papel de todos nós – governo, Congresso Nacional, os atores econômicos – furarmos essa bolha do estresse dos ativos e cairmos no terreno da racionalidade”, afirmou o ministro, em entrevista à GloboNews.

A fala do ministro faz referência às observações do presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, que defendeu a superação da “bolha de estresse” nos ativos financeiros. Ele reconheceu os esforços do governo para enfrentar o cenário fiscal crítico, mas alertou para a necessidade de medidas adicionais.

Nomeações para o Banco Central

O ministro também abordou as nomeações para o Banco Central (BC), incluindo a indicação do futuro presidente da instituição, Gabriel Galípolo. Ele pontuou que o Congresso aprovou sete novos diretores, todos indicados pelo presidente Lula.

“E, nesse segmento, não há qualquer questionamento dos atores econômicos sobre a competência desses sete nomes indicados pelo presidente”, observou.

Situação no mercado financeiro

As declarações de Padilha são dadas em meio a um cenário de tensão no mercado financeiro, com alta do dólar e especulações sobre a trajetória fiscal do país. O ministro reforçou a necessidade de “serenidade” e “diálogo”.

(Com Estadão Conteúdo)


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