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Polícia Federal abre investigação sobre abordagem policial no RJ

A Polícia Federal iniciou investigação sobre a abordagem da Polícia Rodoviária Federal no RJ que resultou em uma jovem baleada na cabeça. A jovem está internada em estado grave.

Polícia Federal abre investigação sobre abordagem policial no RJ

A Polícia Federal anunciou nesta quarta-feira que abriu investigação sobre a abordagem da Polícia Rodoviária Federal no Rio de Janeiro que culminou com uma jovem sendo atingida por um tiro na cabeça na noite da véspera de Natal.

A jovem, Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi atingida por um disparo na cabeça em uma operação da PRF na rodovia Washington Luis (BR-040). Ela estava em um carro para participar da festa de Natal com a família. A jovem está internada em estado grave em um hospital em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.

Após ser acionada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma equipe da Polícia Federal esteve no local para realizar as medidas iniciais, que incluíram a perícia do local, a coleta de depoimentos dos policiais rodoviários federais e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pela perícia técnica criminal”, afirmou a PF em comunicado à imprensa.

Investigação

A Corregedoria-Geral da Polícia Rodoviária Federal determinou abertura de procedimento interno para apuração dos fatos relacionados à ocorrência da noite de ontem, na BR-040, em Duque de Caxias/RJ. A PRF lamenta o ocorrido e informou que os agentes envolvidos foram afastados das funções. A identidade dos autores dos disparos não foi informada.

O Ministério da Justiça deve criar o Comitê Nacional de Monitoramento do Uso da Força, que centralizará os dados sobre números de mortes em ações policiais.

Decreto

O episódio ocorreu depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto para “disciplinar” o uso da força pelas polícias. O texto cita que o uso de recurso de força “somente poderá ser empregado quando outros instrumentos de menor intensidade não forem suficientes para atingir os objetivos legais pretendidos”. O uso de arma de fogo pelos policiais deverá ocorrer sempre como “medida de último recurso”.

A PRF presta assistência à família da jovem Juliana e colabora com a investigação da PF.


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