Round 6 retorna ao Netflix com segunda temporada e crise política na Coreia do Sul
Após mais de três anos desde o lançamento da primeira temporada de Round 6, a série sul-coreana está de volta ao catálogo do Netflix com uma segunda temporada de sete episódios – e com menções à crise política que o país vive, sobretudo após a tentativa de golpe frustrada do presidente Yoon Suk Yeol.
Na primeira temporada, 456 sul-coreanos que precisavam de dinheiro são convidados a participar de um jogo, cujas provas são majoritariamente brincadeiras de criança típicas da Coreia do Sul, mas com um preço enorme a ser pago em caso de derrota: a morte.
Já na segunda temporada, o vencedor do Round 6, Gi-hun, interpretado pelo ator Lee Jung-jae, busca descobrir quem financia o jogo sanguinário – e acaba entendendo que deverá participar de mais uma edição para atingir o seu objetivo.
Conexão com a crise política
Segundo o ator Lee Jung-jae, que falou em entrevista ao site g1 recentemente, os conflitos e a maior complexidade da segunda temporada têm conexão com o momento político da Coreia do Sul e que o diretor da série, Hwang Dong-hyuk, o fez intencionalmente.
Um exemplo é a nova possibilidade de os jogadores poderem votar sim ou não a cada rodada para decidirem se continuam jogando ou não – em alusão à importância do voto, mesmo em condições extremas.
Sobre a autora
Maria Luiza Dourado é repórter de Finanças do InfoMoney. É formada pela Cásper Líbero e possui especialização em Economia pela Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.
Júlio Rossato