Presidente Interino da Coreia do Sul Visita Local do Desastre Aéreo Mais Mortal do País
Choi Sang-mok, o presidente interino da Coreia do Sul, visitou o local do desastre aéreo mais mortal do país depois de estar no cargo por menos de 48 horas. Choi, que é ministro das finanças do país, assumiu a liderança interina na noite de sexta-feira após o impeachment do primeiro-ministro Han Duck-soo, que havia sido o presidente interino desde que o presidente Yoon Suk Yeol foi suspenso do poder em 14 de dezembro. O voo 7C2216 da Jeju Air bateu em um muro no Aeroporto Internacional de Muan no domingo, matando a maioria das 181 pessoas a bordo. O governo está tentando lidar com o acidente aéreo e a incerteza política.
Declarações do Presidente Interino
Choi visitou o local algumas horas após o acidente e declarou-o uma zona especial de desastre. "O governo gostaria de oferecer suas sinceras condolências às famílias enlutadas e fará o possível para se recuperar desse acidente e evitar que ele se repita", disse ele.
Problemas de Comunicação do Governo
Membros dos gabinetes do governo estavam procurando entender a cadeia de comando e como as declarações à imprensa seriam divulgadas. "Uma equipe de funcionários do Ministério dos Transportes e do Ministério da Segurança se reportará diretamente a Choi sobre o acidente aéreo de Muan nas próximas semanas", disse um porta-voz. "Quanto à forma como distribuiremos comunicados à imprensa sobre todas as suas agendas, ainda não decidimos."
Incerteza Política
A agitação política na Coreia do Sul foi desencadeada quando o presidente Yoon declarou a lei marcial em 3 de dezembro, apenas para rescindir a ordem poucas horas depois que o parlamento desafiou os cordões militares e policiais para votar contra ele. O parlamento, liderado pela oposição, o acusou de insurreição e abuso de poder e o destituiu e, posteriormente, Han. Choi atuará como presidente interino enquanto o Tribunal Constitucional determina o destino de Yoon e Han.
Impacto nas Relações Internacionais
A incerteza ocorre em um momento em que a Coreia do Sul tenta administrar mercados cambiais voláteis e enfrenta a tarefa de se preparar para a administração do presidente eleito Donald Trump nos Estados Unidos, que é o principal aliado de Seul.
Júlio Rossato