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Desempenho do mercado de ações em 2024

O Índice S&P Merval da Argentina teve a maior valorização, enquanto o Ibovespa do Brasil teve a maior queda. Confira mais detalhes sobre o desempenho global dos mercados de ações em 2024.

Desempenho do mercado de ações em 2024

O Índice S&P Merval, da Argentina, apresentou a maior valorização dentre as principais bolsas de valores nos mercados globais. A bolsa argentina registrou uma valorização expressiva de 114,91% em dólares.

Já o índice brasileiro ficou no extremo oposto. O Ibovespa terminou o ano com uma queda de 29,92% em dólares, o pior desempenho entre os 21 índices analisados pela consultoria Elos Ayta, e a maior queda anual desde 2015, quando o recuo foi de 41,03%.

Para o mercado argentino, o desempenho da bolsa em 2024 não apenas consolida o melhor resultado global do ano, mas também o maior ganho em dólares desde 2003, quando valorizou 134,14%.

Já no caso brasileiro, que assistiu a bolsa perder 10,36%, há forte valorização do dólar, que avançou 27,91% ao longo do ano, marcando a maior alta desde 2020.

Destaque positivo

Dentre os índices que foram destaque positivo, estão os norte-americanos Nasdaq (+28,64%) e S&P 500 (+23,31%), beneficiados pela resiliência da economia dos Estados Unidos e pela recuperação de setores como tecnologia e consumo.

Na China, o FTSE China 50 (+23,29% em dólares) e o Hang Seng Index (+14,13%) também obtiveram resultados expressivos, demonstrando o impacto de políticas de estímulo fiscal e monetário.

Rentabilidades em moeda local

O estudo também traz análise das rentabilidades em moeda local. A desvalorização da moeda, no Brasil, aumentou o impacto do desempenho negativo, que foi maior em dólares. A análise destaca que o mesmo efeito aconteceu no México, onde a queda de 29,77% em dólares no IPyC é a pior desde 2008, quando recuou 40,20%.

Já para mercados europeus, como é o caso da Alemanha (+12,66%) e Bélgica (+9,03%), os ganhos em dólares se destacaram, refletindo uma recuperação econômica moderada no continente. No entanto, índices como o CAC 40 da França (-7,32%) e o PSI de Portugal (-5,49%) terminaram o ano no vermelho.


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