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Operação Overclean desvenda esquema bilionário de corrupção

A Operação Overclean desvendou esquema bilionário de corrupção que envolvia complexa rede de lavagem de dinheiro

Operação Overclean desvenda esquema bilionário de corrupção

A Operação Overclean desvendou esquema bilionário de corrupção que não só fraudava contratos públicos, mas também envolvia complexa rede de lavagem de dinheiro.

Liderada pelos irmãos Alex Rezende Parente e Fábio Rezende Parente, a organização contava com as “fábricas de laranjas”, que consistiam em redes de contas bancárias, empresas de fachada e intermediários, cuidadosamente estruturadas para fazer as transações. Esses mecanismos eram o pilar do esquema, permitindo que a quadrilha lavasse milhões de reais.

Os laranjas eram pessoas físicas ou jurídicas que emprestavam ou vendiam suas identidades e contas bancárias para a organização. Muitas vezes, esses indivíduos eram aliciados por valores baixos ou sob coerção, e seus dados eram usados para criar contas bancárias utilizadas exclusivamente para movimentar os valores.

Como funcionava o esquema?

As “fábricas de laranjas” ou “fábricas de CPFs” eram estruturas criadas para dificultar o rastreamento de recursos desviados e manter o controle sobre um sistema engenhoso de enriquecimento. Os laranjas recebiam pequenas comissões em troca de emprestar seus CPFs e suas contas bancárias.

Quem eram os laranjas?

Incluíam desde pessoas em situação de vulnerabilidade econômica até funcionários e pequenos empresários ligados à organização.

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