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França homenageia vítimas de ataque à Charlie Hebdo

França homenageia vítimas de ataque à Charlie Hebdo que deu início a uma série de ataques de militantes islâmicos no país e alimentou um debate sobre a liberdade de imprensa que ainda persiste.

Ataque Mortal a Charlie Hebdo Completa 10 anos

A França homenageou nesta terça-feira as vítimas do ataque mortal à revista satírica Charlie Hebdo, há 10 anos, que deu início a uma série de ataques de militantes islâmicos no país e alimentou um debate sobre a liberdade de imprensa que ainda persiste.

Ataque à Charlie Hebdo

Dois homens armados, mascarados e ligados à Al Qaeda, com fuzis de assalto, invadiram os escritórios da Charlie Hebdo e mataram 12 pessoas. Os agressores queriam se vingar em nome do Profeta Maomé, quase uma década depois que o semanário ateu e frequentemente provocativo publicou charges que zombavam do Profeta.

Comemorações

O atual presidente, Emmanuel Macron, e a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, liderarão as comemorações, que incluem uma cerimônia de colocação de coroas de flores e um minuto de silêncio em três locais da capital.

Liberdade de Expressão

O aniversário provocou uma reflexão renovada na França sobre a liberdade de imprensa. Hollande expressou preocupação com o fato de haver uma crescente autocensura decorrente do medo.

O Charlie Hebdo publicou uma edição especial para marcar o aniversário, retratando um homem sentado na coronha de uma arma em frente à palavra “Indestrutível!” em sua capa.

Os críticos do Charlie Hebdo o acusam de passar dos limites e cair na islamofobia ao publicar repetidamente caricaturas do Profeta Maomé. A revista nega isso e diz que satiriza todas as religiões, inclusive o cristianismo.


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