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Índices Futuros dos EUA em Baixa na Expectativa de Dados de Inflação e Lucros Bancários

Os índices futuros dos EUA caem em preparação para dados de inflação e lucros bancários. Investidores aguardam relatórios de grandes bancos como Citigroup, Goldman Sachs e JPMorgan Chase.

Índices Futuros dos EUA em Baixa

Os índices futuros dos EUA operam em baixa nesta segunda-feira (13), com os investidores se preparando para uma semana repleta de dados, que inclui dados de inflação de dezembro e lucros de grandes bancos.

O próximo dado-chave para os Estados Unidos será o índice de inflação ao consumidor, que será divulgado na quarta-feira. Os traders também acompanharão de perto as expectativas de inflação de um ano do Federal Reserve de Nova York, previstas para serem publicadas nesta segunda-feira, além dos dados de preços ao produtor na terça-feira e dos pedidos de auxílio-desemprego na quinta-feira.

Resultados de Grandes Bancos em Destaque

No campo corporativo, os investidores estarão atentos ao início da temporada de resultados do quarto trimestre, com destaque para os relatórios de grandes bancos como Citigroup, Goldman Sachs e JPMorgan Chase, que divulgarão seus números na quarta-feira. Na quinta-feira, será a vez de Morgan Stanley e Bank of America apresentarem seus resultados.

Após um relatório de empregos (payroll) mais robusto do que o esperado na semana passada, que levou à queda das ações, os agentes do mercado estão preocupados com a possibilidade de o Fed adotar uma postura mais cautelosa daqui para frente, o que gera incertezas sobre futuros cortes nas taxas de juros.

Mercados Globais

Wall Street ainda aguarda comentários do presidente do Fed de Kansas City, Jeffrey Schmid, e do presidente do Fed de Nova York, John Williams, na terça-feira.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam no vermelho, depois que o relatório de empregos dos EUA na sexta-feira diminuiu as esperanças dos investidores de cortes antecipados nas taxas de juros pelo Fed.

As exportações e importações da China em dezembro superaram as expectativas por uma margem significativa. As exportações registraram um aumento de 10,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, ultrapassando a previsão de crescimento de 7,3% estimada pela Reuters. As importações, por sua vez, surpreenderam ao apresentar um crescimento de 1% em dezembro, contrariando a estimativa de queda de 1,5% prevista pela agência.

Os mercados europeus operam em baixa, com investidores de olho nos rendimentos dos títulos do governo da zona do euro e do Reino Unido esta semana, depois que os rendimentos atingiram novas máximas de vários meses na semana passada.

Os preços do petróleo operam em alta, com o Brent chegando a ultrapassar a marca de US$ 81 o barril, seu nível mais alto em mais de quatro meses, com expectativas de novas sanções dos EUA para cortar fornecimento russo.

As exportações de petróleo russo serão severamente prejudicadas pelas novas sanções, forçando a China e a Índia, o maior e o terceiro maior importador de petróleo do mundo, respectivamente, a adquirir mais petróleo do Oriente Médio, África e Américas, o que aumentará os preços e os custos de envio.

As cotações do minério de ferro na China atingiram máxima de mais de uma semana com esperanças renovadas de estímulo de Pequim.

(Com Reuters)


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